PICICA: Estou o dia inteiro tentando enviar as imagens captadas na Marcha da Liberdade em Manaus, ocorrida no dia de ontem, sábado. Culpa dessa "meia-banda larga", que custa o olho da cara e presta um péssimo serviço ao consumidor amazonense. Por agora, posto 3 vídeos. Aguardem os próximos. Em tempo: Antes das 23h00, consegui postar o quarto vídeo.
Victor (Coletivo Difusão), como mestre de cerimônias, lê o Manifesto da Marcha da Liberdade realizada em Manaus, no dia 18 de junho de 2011. Um belo dia de sol inundava o dia com sua luz no Parque dos Bilhares. Uma pequena multidão de mais de 500 pessoas compareceu para defender a Liberdade de Expressão, comprometida por juízes que não souberam interpretar o artigo quinto da Constituição brasileira. Foi preciso o ministro Celso de Mello dar uma lição à nação sobre o direito de reunião e liberdade de expressão. Ufa! Não era sem tempo.
A Marcha da Liberdade em Manaus foi composta em sua ampla maioria por jovens engajados na luta por uma Cultura Livre. Destaque-se o papel do Coletivo Difuso, organicamente ligado ao movimento #Fora do Eixo.
A presença dos movimentos sociais na Marcha da Liberdade em Manaus foi tímida. Destaque para o movimento afro-ameríndio religioso e a capoeira. Quem sustentou a liberdade de expressão foram os jovens que lutam pela cultura livre, tanto na convocação, quanto na organização do evento.
Passavam das 16h00 quando a Marcha da Liberdade atravessou o Parque dos Bilhares em direção à Av. Constantino Nery, ocupando toda a via pública. Houve alguma dificuldade em conter alguns intransigentes que não queriam permitir a passagem de veículos - atitude que não ganha a simpatia da população que se locomove nos coletivos ou em carro particular, repetindo o mesmo erro do movimento estudantil que impediu o trânsito, entre eles ambulâncias, na movimentada Av. Gen Rodrigo Otávio, numa das suas últimas manifestações. No mais, a previsível provocação aos militares ("Polícia... polícia... maconha é uma delícia") e a surpreendente maturidade do comando policial na garantia da integridade física dos manifestantes.
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