junho 17, 2011

Ao povo da água (Amazon street)

PICICA: "Sabemos que o povo da água tem combatentes formidáveis e que souberam e sabem proteger esta experiência vital, valorizando os próximos percursos. Percursos que falam de água mas também de democracia, de participação e da subtração das nossas vidas ao lucro."

Ao povo da água


De pie, luchar,
que el pueblo va a triunfar.
Sera mejor la vida que vendra
a conquistar nuestra felicidad
y en un clamor mil voces de combate
se alzaran, diran,
cancion de libertad,
con decision la patria vencera.
Y ahora el pueblo que se alza en la lucha
con voz de gigante gritando: Adelante!
El pueblo unido jamas sera vencido,
el pueblo unido jamas sera vencido!
Uma engrenagem coletiva.

A lembrança de Genova. Ali, 10 anos atrás, falava-se sobre formas de resistência, sobre multinacionais e mercado, dali nasciam os primeiros discursos sobre os bens comuns, iniciavam-se relacionamentos e batalhas em muitos territórios da Itália. Aquele experiência concluiu-se com um incrível refluxo subterrâneo que muitas vezes foi relacionado ao falimento, ao silêncio.
Porém o que estava acontecendo era que, assim como a água subterrânea escava, também os nossos discursos, as nossas idéias, os nossos comitês escavavam e teciam relações profundas, radicais, capazes de construir uma esperança que, como diz Aristóteles, é um sonho com  olhos abertos.
E tudo isso transformou-se no movimento pela água que iniciou uma aventura, aquela do referendo, difícil, complicada e rica de contradições.

Dia após dia vimos materializar-se sob os os nossos olhos a riqueza social proveniente dos territórios, un tesouro precioso feito de homens e mulheres, de pensamentos e ações.
Fomos conhecendo todos/as, os rostos, os sorrisos, o tempo e a dedicação, a determinação e a inteligência de vocês. Sabemos que o povo da água tem combatentes formidáveis e que souberam e sabem proteger esta experiência vital, valorizando os próximos percursos.
Percursos que falam de água mas também de democracia, de participação e da subtração das nossas vidas ao lucro.
Hoje sabemos que o que vivemos foi uma nova engrenagem coletiva que falava uma nova linguagem.

Aquela do futuro.


Da nossa parte, simplesmente, um agradecimento a todos/as vocês.
Secretaria operativa do fórum italiano dos movimentos pela águaTexto original:
Un ingranaggio collettivo.
Era quello della memoria di Genova. Lì, 10 anni fa, si parlava di mercati e forme di resistenza, di multinazionali e di mercato, da li nascevano i primi discorsi sui beni comuni, iniziavano relazioni e battaglie in molti territori di Italia. Ma quell’esperienza si è anche chiusa con un incredibile riflusso sotterraneo che molto spesso è stato associato ad una sconfitta, al silenzio.
Ma quello che stava succedendo è che, come l’acqua sotterranea scava, anche i nostri discorsi, le nostre idee, i nostri comitati scavavano e intessevano relazioni profonde, radicali capaci di costruire una speranza, che come sostiene Aristotele, è un sogno ad occhi aperti.
E tutto questo si è trasformato nel movimento per l’acqua che ha iniziato un’avventura, quella del referendum, difficile, complicata e ricca di contraddizioni.
Giorno dopo giorno abbiamo visto materializzarsi sotto i nostri occhi la ricchezza sociale dei territori, un tesoro prezioso fatto di uomini e donne, di pensieri ed azioni.
Abbiamo conosciuto tutti/e voi, le vostre facce e i vostri sorrisi, il vostro tempo e il vostro impegno, la vostra determinazione ed intelligenza. Sappiamo che il popolo dell’acqua ha dei combattenti formidabili che hanno saputo e sapranno tutelare questa vitale esperienza valorizzandone i prossimi percorsi.

Quelli che parlano dell’acqua ma anche della democrazia, della partecipazione e della sottrazione delle nostre vite al profitto.
Oggi sappiamo di aver partecipato ad un nuovo ingranaggio collettivo che parlava una nuova lingua.

Quella del futuro.
Semplicemente, da parte nostra, grazie a tutti/e voi.
La segreteria operativa

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