PICICA: "No Rio de Janeiro, a militarização levada a cabo pelos gerenciamento de turno através das UPPs mostrou, mais uma vez, sua verdadeira serventia: oprimir e criminalizar a pobreza."
No Rio de Janeiro, a militarização levada a cabo pelos gerenciamento de turno através das UPPs mostrou, mais uma vez, sua verdadeira serventia: oprimir e criminalizar a pobreza. Na madrugada do dia 12 de junho, o jovem morador do morro Pavão-Pavãozinho, André Ferreira, de 19 anos, foi baleado e morto por policiais da UPP do local. Como de praxe, dias depois, o comando da unidade se pronunciou em defesa dos assassinos e disse que André teria atirado contra os policiais. A versão foi por terra dias depois, quando a família do rapaz provou que ele trabalhava, não usava drogas e não tinha envolvimento com o tráfico. Segundo a sua esposa, grávida de 8 meses, o casal teria se mudado do bairro Jardim América para o morro Pavão-Pavãozinho fugindo da opressão do tráfico.
Quando nossa equipe de reportagem esteve no local, vários militantes prestavam solidariedade à família de André. Entre eles, estava a moradora do morro do Cantagalo, Deise Carvalho, que em 2009 teve seu filho Andreu espancado até a morte por agentes penitenciários de um presídio para jovens menores de 18 anos. Nossa equipe de reportagem conversou com a ativista e com a viuva do trabalhador assassinado.
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(Vídeo) Entrevista com a viuva de rapaz assassinado por PMs da UPP no Rio (RJ)
(Divulgação | Recebido via email)
Por Patrick Granja e RioRiotSquad Film
No Rio de Janeiro, a militarização levada a cabo pelos gerenciamento de turno através das UPPs mostrou, mais uma vez, sua verdadeira serventia: oprimir e criminalizar a pobreza. Na madrugada do dia 12 de junho, o jovem morador do morro Pavão-Pavãozinho, André Ferreira, de 19 anos, foi baleado e morto por policiais da UPP do local. Como de praxe, dias depois, o comando da unidade se pronunciou em defesa dos assassinos e disse que André teria atirado contra os policiais. A versão foi por terra dias depois, quando a família do rapaz provou que ele trabalhava, não usava drogas e não tinha envolvimento com o tráfico. Segundo a sua esposa, grávida de 8 meses, o casal teria se mudado do bairro Jardim América para o morro Pavão-Pavãozinho fugindo da opressão do tráfico.
Quando nossa equipe de reportagem esteve no local, vários militantes prestavam solidariedade à família de André. Entre eles, estava a moradora do morro do Cantagalo, Deise Carvalho, que em 2009 teve seu filho Andreu espancado até a morte por agentes penitenciários de um presídio para jovens menores de 18 anos. Nossa equipe de reportagem conversou com a ativista e com a viuva do trabalhador assassinado.
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Fonte: Pela Moradia
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