PICICA: Resumo da ópera - Enquanto as instituições amazonenses dão vexame no Encontro de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira, os delegados obtém uma importante vitória em defesa da região por 50 votos contra 48. Essa é a boa notícia. A péssima é que os governadores da região, por trás dos bastidores, se articularam em resposta ao veto à Economia Verde do documento oficial. Na verdade, o MMA, a SDS e os governadores "cagaram e andaram" para todos. Ignoraram o pacto e fizeram uma carta. Suspeita-se que essa carta veio colada na manga dos governadores. Nela estão todos os pontos que foram vetados pela plenária. A manobra é o seguinte: por a carta aprovada debaixo do tapete, o que gerou muita confusão. O Sr. Virgílio Viana perdeu a compostura e o tempo fechou. Estão tentando desarticular a sociedade brasileira. Aliás, não é de agora que há denúncias contra a ONU. Segundo denúncia dos movimentos sociais, o que não agrada está sendo retirado da internet. Égua dos lesos!
Não à Economia Verde e pela justiça ambiental: sociedade consegue supressão integral do REED + no Pacto da Amazônia.
Participamos do Encontro de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira em Manaus, que recebeu delegação de todos os estados da Amazônia Brasileira, as discussões estão apenas começando e serviram como um ensaio do que será a Rio+20 e a Cúpula dos Povos da Terra agora em junho no Rio de Janeiro. Estiveram presentes Izabella Teixeira Ministra do Meio Ambiente e Ideli Salvati Ministra das Relações Internacionais, além dos governadores de toda a Amazônia.
Por 50 votos contra 48 os delegados presentes pediram a supressão integral do texto que defende o REED – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação a contra gosto da ONU, do Ministério do Meio Ambiente e das Politicas Estaduais e de algumas ONGs como a FAS – Fundação Amazonas Sustentável, IDESAM – Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, e GTA- Grupo de Trabalho Amazônico.
No primeiro dia do evento para os especialistas Dr. Ennio Candotti e Dra. Bertha Becker, que também alertou para uma importante discussão de conceito, o de que não devemos lutar por uma sustentabilidade global, novo termo adotado pela coroa Britãnica. Para eles temos condição e recursos suficientes para resolver todos nossos problemas internos sem ameaçar a soberania da amazônia ou correr riscos de uma servidão ambiental, que além de mudar o foco das verdadeiras discussões, ainda legitima a elites a continuarem a não questionar seu modelo elitista de desenvolvimento. Afirmam temos todos os motivos contra o REED, estamos esquecendo a importância das cidades, por isso devemos desmascarar a ECONOMIA VERDE, temos que estar continuamente alertas para questões que são muito rápidas, no final a Dra Becker com toda sua simpatia ao chamar as politicas propostas pelo Virgilio Vianabde indecentes, provocou: - temos aí muitas informações para discutirmos, vamos ver isso direitinho? Por favor não vamos engolir nada disso no caminho, alertou.
A Economia Verde é antropocêntrica, não deve estar dissociada da crise social da economia financeira, o problema será convencer o mercado a parar isso. Existe muitas boas novas ideias, mas para a indígena Edna Marajoara, a única representante dos grupos majoritários (povos tradicionais, étnicos, raciais e culturais) que alertou abertamente contra o REDD no seu pronunciamento aos governadores: - a economia verde não está consolidada para uma discussão democráticas nas bases, o que se vê desde as COPs e Convenção da Biodiversidade no qual participei, se tem muita desconfiança com a tomada de decisão, disse.
Embora não houve que cansasse de tentar convencer, foi distribuído no evento a CARTA DE BELÉM, que faz um campo critico as propostas de crédito de carbono e pagamento por serviços ambientais e especialmente o REDD assinado por organizações como a CUT e o MST, não existe consenso e muitas resguardas nacional e o pedido é que valorizem os conhecimentos dos povos. Para muitos participantes o Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas SDS, foram completamente parciais, perderam seu papel de facilitador e muitas vezes tentaram induzir os participantes alegando questões de esclarecimentos.
Em conversa com o estudante de geografia Thiago Rodrigues de Mato Grosso, deveríamos nesse momento estar discutindo cidades sustentáveis e novos paradigmas de desenvolvimento, e em vez disso vieram os pacotes econômicos, inventaram e ganharam com a especulação financeira, chamando atenção que essa é a única conferência da ONU que se pode discutir modelos econômicos, mais isso desde 2008 tem se criado muitas tensões, fato que desde a eco rio 92, não tem se cumprindo os objetivos da primeira conferência, passado 20 anos corremos o mesmo risco, é o que também tem alerta do especialistas, ele ainda denunciou que está havendo uma censura sobre as campanhas contra a Economia Verde através da internet, onde estão retirando do tuiter as tags e # vinculadas.
É importante lembrar que a ONU é composta principalmente pelos EUA, que queria que as tomadas de decisão na rio+20 fosse proporcional ao dinheiro investido nas Nações Unidas, apesar de sua hegemonia os votos são por cada país participante.
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Alexandre Victor
Bolsista FAPEAM
Grupo de Estudos do Terceiro Setor
IFAM CMZL
Participamos do Encontro de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira em Manaus, que recebeu delegação de todos os estados da Amazônia Brasileira, as discussões estão apenas começando e serviram como um ensaio do que será a Rio+20 e a Cúpula dos Povos da Terra agora em junho no Rio de Janeiro. Estiveram presentes Izabella Teixeira Ministra do Meio Ambiente e Ideli Salvati Ministra das Relações Internacionais, além dos governadores de toda a Amazônia.
Por 50 votos contra 48 os delegados presentes pediram a supressão integral do texto que defende o REED – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação a contra gosto da ONU, do Ministério do Meio Ambiente e das Politicas Estaduais e de algumas ONGs como a FAS – Fundação Amazonas Sustentável, IDESAM – Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, e GTA- Grupo de Trabalho Amazônico.
No primeiro dia do evento para os especialistas Dr. Ennio Candotti e Dra. Bertha Becker, que também alertou para uma importante discussão de conceito, o de que não devemos lutar por uma sustentabilidade global, novo termo adotado pela coroa Britãnica. Para eles temos condição e recursos suficientes para resolver todos nossos problemas internos sem ameaçar a soberania da amazônia ou correr riscos de uma servidão ambiental, que além de mudar o foco das verdadeiras discussões, ainda legitima a elites a continuarem a não questionar seu modelo elitista de desenvolvimento. Afirmam temos todos os motivos contra o REED, estamos esquecendo a importância das cidades, por isso devemos desmascarar a ECONOMIA VERDE, temos que estar continuamente alertas para questões que são muito rápidas, no final a Dra Becker com toda sua simpatia ao chamar as politicas propostas pelo Virgilio Vianabde indecentes, provocou: - temos aí muitas informações para discutirmos, vamos ver isso direitinho? Por favor não vamos engolir nada disso no caminho, alertou.
A Economia Verde é antropocêntrica, não deve estar dissociada da crise social da economia financeira, o problema será convencer o mercado a parar isso. Existe muitas boas novas ideias, mas para a indígena Edna Marajoara, a única representante dos grupos majoritários (povos tradicionais, étnicos, raciais e culturais) que alertou abertamente contra o REDD no seu pronunciamento aos governadores: - a economia verde não está consolidada para uma discussão democráticas nas bases, o que se vê desde as COPs e Convenção da Biodiversidade no qual participei, se tem muita desconfiança com a tomada de decisão, disse.
Embora não houve que cansasse de tentar convencer, foi distribuído no evento a CARTA DE BELÉM, que faz um campo critico as propostas de crédito de carbono e pagamento por serviços ambientais e especialmente o REDD assinado por organizações como a CUT e o MST, não existe consenso e muitas resguardas nacional e o pedido é que valorizem os conhecimentos dos povos. Para muitos participantes o Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas SDS, foram completamente parciais, perderam seu papel de facilitador e muitas vezes tentaram induzir os participantes alegando questões de esclarecimentos.
Em conversa com o estudante de geografia Thiago Rodrigues de Mato Grosso, deveríamos nesse momento estar discutindo cidades sustentáveis e novos paradigmas de desenvolvimento, e em vez disso vieram os pacotes econômicos, inventaram e ganharam com a especulação financeira, chamando atenção que essa é a única conferência da ONU que se pode discutir modelos econômicos, mais isso desde 2008 tem se criado muitas tensões, fato que desde a eco rio 92, não tem se cumprindo os objetivos da primeira conferência, passado 20 anos corremos o mesmo risco, é o que também tem alerta do especialistas, ele ainda denunciou que está havendo uma censura sobre as campanhas contra a Economia Verde através da internet, onde estão retirando do tuiter as tags e # vinculadas.
É importante lembrar que a ONU é composta principalmente pelos EUA, que queria que as tomadas de decisão na rio+20 fosse proporcional ao dinheiro investido nas Nações Unidas, apesar de sua hegemonia os votos são por cada país participante.
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Alexandre Victor
Bolsista FAPEAM
Grupo de Estudos do Terceiro Setor
IFAM CMZL
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