PICICA: Em Manaus, o velho hospício está fechando as portas. Optou-se por ceder uma parte do terreno do velho casarão para a construção do Hospital do Sangue do HEMOAM. Num dos andares - certamente, o térreo - funcionará o Pronto Atendimento Psiquiátrico, que por enquanto continua funcionando no mesmo lugar. A informação foi dada pelo diretor do Hemoam para um veículo de comunicação local. A idéia original era construir um Hospital de Clínicas, o que teria sido mais interessante, face ao grave problema de mobilidade no trânsito atual da cidade. Com isso, melhoraria a capacidade de resolutividade no atendimento da alta complexidade da Saúde. Resta saber o destino do restante do enorme terreno onde funcionou o hospício por mais de 70 anos. Todo cuidado é pouco. Uma vez desativada, a área corre o risco de invasão, como a que ocorreu nos anos noventa, sob a complacência da direção à época responsável pelo hospício. EM TEMPO: Quando iniciei minha vida profissional o cenário visto abaixo dominava os país de ponta a ponta. Dos 80 mil leitos existentes, sob o signo da luta por uma sociedade sem manicômios, em todos os estados da federação foram fechados 50 mil leitos. No Amazonas, cuja reforma estava estagnada e limitada à vertente desospitalizadora, desde os anos 1980 não se permitiu a expansão dos 160 leitos existentes, reduzindo-os a pouco mais de trinta leitos, em números atuais. A luta continua, por mais e melhores serviços substitutivos ao manicômio.
ATENÇÃO: O PROGRAMA CONTÉM IMAGENS FORTES
Fonte: Flamas
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