PICICA: Para os candidatos à Prefeitura nessas eleições de 2012, a área rural do município de Manaus não existe. Sequer é mencionada nos programas eleitorais. A campanha da candidata do PC do B tem o mérito de dar visibilidade às nossas comunidades tradicionais de ribeirinhos, pelo menos à oeste da cidade. Fica aqui a sugestão do PICICA: extensão das políticas públicas para as comunidades do Mainá e do Jatuarana, a leste da cidade. Além de terem suas terras ocupadas pelo Exército, os militares não deixam passar o Luz Para Todos, programa do governo federal. É impossível manter estoque de vacinas e merenda escolar para as crianças da região. Veja o que diz o antropólogo Alfredo Wagner sobre esse conflito, que se arrasta desde os anos 1990: Cartografia da resistência ribeirinha (sinopse abaixo).
Duas comunidades tradicionais de ribeirinhos - São Francisco do Mainã e São José do Jatuarana, localizadas a 60 km de Manaus, na costa do rio Amazonas, resistem à ocupação de suas terras pelo Exército brasileiro. Neste vídeo, realizado pela Nova Cartografia Social da Amazônia (UFAM/UEA), o professor doutor Alfredo Wagner e sua equipe, atendendo um pedido da Procuradoria Geral da República, apresenta uma contundente resposta contra uma agência institucional do governo que procede de maneira arbitrária, em franco desrespeito aos direitos territorais daquelas comunidades. O vídeo postado neste espaço, para socialização da denúncia, é propriedade intelectual da Nova Cartografia Social da Amazônia.
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Vital Melo vê em comunidades um polo agroindustrial e turístico de Manaus
Na caminhada em oito comunidades localizadas no Tarumã Mirim e Tarumã Açu, nessa quinta feira, 21/09, o vice de Vanessa, Vital Melo, pôde constatar que as necessidades dos moradores da Comunidade Nossa Senhora de Fátima são semelhantes às das outras famílias ribeirinhas das comunidades da margem direita do Rio Negro.
A
pouco mais de 10 minutos da Marina do Davi, por via fluvial, a
Comunidade Nossa Senhora de Fátima fundada em 1987, tem uma população
formada por 800 famílias, as características de um bairro de Manaus e
todos os problemas de uma distante cidade do interior do Estado.
Entre
os problemas confirmados por Vital estão: a falta de energia elétrica, o
transporte dos moradores com horário marcado, a estrada para escoamento
da produção de polpa de frutas e o maior deles, uma solução urgente
para a regularização da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do
Tarumã – Mirim, que é dona de uma câmara frigorífica com capacidade de
estocagem de 50 toneladas de polpa de frutas, mas que já está inativa há
mais de um ano por porque a máquina do frigorífico não resiste as
quedas de energia e, queima com regularidade.
Independente
dos projetos que Vanessa está preparando para as oito comunidades do
Tarumã Açú e Mirim, já está em andamento o chamado “turismo de lazer na
comunidade da Agrovila”, que segundo o senhor Sebastião Vieira de Souza,
56, é a principal fonte de renda local, em virtude da proibição da
extração de madeira, que lhes dava certa renda e sustento.
Mas,
também pede a Vanessa que olhe para as questões básicas, como: poços
artesianos, saúde energia elétrica, regularidade dos transportes de
passageiros. Com esses cuidados, é possível dar início a uma nova fonte
de renda para os moradores dessa comunidade.
Fonte: Vanessa 65
Fonte: Vanessa 65
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