PICICA: "Criada no começo deste ano, a Frente reúne 52 entidades e movimentos
sociais brasileiros, entre eles o SinPsi, que defendem mudanças na atual
política sobre drogas, a garantia de cidadania, dignidade, direitos
humanos e participação popular. Seus integrantes, que militam na luta
antimanicomial e combatem a política proibicionista de drogas, querem
que a Política de Segurança Pública seja norteada pela garantia de
direitos e não por repressão policial, ações higienistas e que
criminalizem as populações mais vulneráveis.
A frente é contrária também ao financiamento público para as
comunidades terapêuticas. “Uma inspeção do Conselho Federal de
Psicologia em todos esses estabelecimentos constatou que em todas elas
havia pelo menos um tipo de violação aos direitos humanos e em apenas
uma eram empregados métodos de redução de danos”, disse Lúcio durante a
2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia. Outro agravante, segundo
ele, é que essas comunidades querem receber os recursos diretamente da
União, sem estarem alinhadas às diretrizes dos Centros de Atendimento
Psicossociais (CAPS) conforme determinação do Ministério da Saúde."
Frente Nacional de Drogas e Direitos Humanos debate internação compulsória
Por Maurício Thuswohl, da Rede Brasil AtualA Frente Nacional Drogas e Direitos Humanos defende o aprofundamento do debate sobre internação compulsória de usuários de drogas principalmente entre os psicólogos. Segundo Lúcio Costa, dirigente do Sindicato dos Psicólogos de São Paulo (SinPsi), uma pesquisa recente apontou que 55% desses profissionais ainda acreditam que esse tipo de internação, feita à revelia a partir de decisão judicial, é viável como primeira etapa para o tratamento do viciado.
“Precisamos debater a formação recebida nas universidades e os estágios desses estudantes em comunidades terapêuticas e hospitais psiquiátricos, que estão na contramão da luta antimanicomial”, disse.
Criada no começo deste ano, a Frente reúne 52 entidades e movimentos sociais brasileiros, entre eles o SinPsi, que defendem mudanças na atual política sobre drogas, a garantia de cidadania, dignidade, direitos humanos e participação popular. Seus integrantes, que militam na luta antimanicomial e combatem a política proibicionista de drogas, querem que a Política de Segurança Pública seja norteada pela garantia de direitos e não por repressão policial, ações higienistas e que criminalizem as populações mais vulneráveis.
A frente é contrária também ao financiamento público para as comunidades terapêuticas. “Uma inspeção do Conselho Federal de Psicologia em todos esses estabelecimentos constatou que em todas elas havia pelo menos um tipo de violação aos direitos humanos e em apenas uma eram empregados métodos de redução de danos”, disse Lúcio durante a 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia. Outro agravante, segundo ele, é que essas comunidades querem receber os recursos diretamente da União, sem estarem alinhadas às diretrizes dos Centros de Atendimento Psicossociais (CAPS) conforme determinação do Ministério da Saúde.
Fonte: Sul 21
Nenhum comentário:
Postar um comentário