PICICA: Recomendo
a leitura de 'A cidade no Brasil', do antropólogo Antonio Risério,
recheada de citações do sociólogo Demétrio Magnólio (vixe!) e do jurista
e filósofo Mangabeira Unger (vixe! vixe!) - aquele que pediu o
empeachmeant de Lula, logo após as
primeiras notícias de um suposto 'mensalão', e terminou recebendo um
ministério de presente. A título de combate ao 'ambientalismo
fundamentalista', nas cordas de Unger, estes e outros intelectuais
estão se propondo 'reinventar a Amazônia'. No novo projeto de
articulação do 'crescimento e preservação', ao todo, no futuro, atingiríamos o número de
410 hidrelétricas no país, entre pequenas, médias e grandes barragens, para garantir a energia necessaria ao desenvolvimento.
Por enquanto, 1 milhão de brasileiros sofreram deslocamento de seus
lugares de origem, entre ribeirinhos e populações indígenas. Mas o que isso representa para o "Brasil Grande", não
é mesmo? Por essa e por outras é que o professor Alfredo Wagner
(UFAM/UEA), na contra-mão do neo-desenvolvimentismo nacional, vem
afirmando que a Amazônia que conhecemos está com seus dias contados.
A intervenção do ilustre professor em Reunião Anual da SBPC repõe a discussão do modelo de desenvolvimento para a Amazônia. São antropólogos como Alfredo Wagner, Eduardo Viveiros de Castro, Manuela Carneiro da Cunha que, juntos com a pedagoga Telma Monteiro, ajudam a fortalecer a resistência contra o autoritarismo vigente na condução da política energética brasileira.
Enviado por canalsbpc
em 22/11/2011
Debate realizado durante a 63ª Reunião
Anual da SBPC, realizada de 10 a 15 de julho de 2011, na Universidade
Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO.
Moderador: Roberto Germano Costa (INSA)
Participantes: José Ailton de Lima (CHESF) e Alfredo Wagner Berno De Almeida (UFAM)
Moderador: Roberto Germano Costa (INSA)
Participantes: José Ailton de Lima (CHESF) e Alfredo Wagner Berno De Almeida (UFAM)
Nenhum comentário:
Postar um comentário