por Andrea Dip, Bruno Fonseca, Ciro Barros, Giulia Afiune, Jessica Mota, Luciano Onça, Marcelo F. Grava, Marina Amaral, Marina Dias, Maurício Moraes, Natalia Viana | 21 de janeiro de 2015
Há
uma inquietação no ar. Nas redes sociais as pessoas afirmam posições,
denunciam, discutem, exigem transparência, acusam os meios de
comunicação tradicionais de parcialidade, superficialidade,
irrelevância.
Se
a crítica ao descolamento do jornalismo do interesse público é a pedra
fundamental da construção de novas formas de comunicação, a enchente de
opiniões despejadas diariamente na internet revela os limites do debate
desprovido de informação de qualidade.
Para
avançar na discussão democrática, torna-se cada vez mais necessária a
dedicação e o rigor da apuração jornalística profissional, pautada no
interesse da maioria da sociedade, escavada na realidade das ruas, no
cotidiano das comunidades, nos dados e documentos ocultados pelo poder
público e pelas empresas que dominam a política e a economia.
A
independência, a isenção e a consciência de seu papel de comunicador
social são qualidades cada vez mais essenciais ao repórter dos novos
tempos. Mais do que nunca, é preciso ir às fontes primárias, examinar as
questões sob diversos ângulos, aprofundar, checar e rechecar o apurado
em campo para produzir reportagens relevantes e reveladoras, com o poder
de alimentar o debate democrático e questionar os donos do dinheiro e
do poder.
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