fevereiro 25, 2015

"Depois de junho – 5/3 no Rio". Por UniNômade & Casa de Rui Barbosa

PICICA: "Junho de 2013, enquanto signo máximo de uma sublevação da maioria contra a falta de direitos, sofrimento na metrópole, ausência de paz democrática e luta contra a corrupção sistêmica, ainda vive no inconsciente da vida comum, apesar de os interlocutores da ordem dual apressarem-se para declarar o acontecimento encerrado. Por um breve período, tinham perdido suas credenciais como representantes do consenso. Agora, contra os binarismos dos governistas (e criptogovernistas), que apenas tentam reforçar uma ordem ao mesmo tempo que justificam seu próprio sedentarismo, o caso é ativar a memória viva das resistências. São transformações da maneira de elaborar o dia a dia, o mais concreto e, como diria Guattari, uma “revolução molecular”. É preciso metabolizar a mudança além do nível ideológico: atingindo o gesto, a cristalização dos afetos ativos em hábitos de construção democrática. Como alavanca de imaginário, é preciso enfrentar o controle exercido desde o nível do desejo, dos muitos redemoinhos de culpa, solidão, isolamento e violência direta com o que tentam apassivar-nos, deixando-nos cada qual em seu canto. Nutrindo-se de tradições ativas, míticas e reais de um Brasil em transe, preparar e lançar-se nas possibilidades de irrupção."

Depois de junho – 5/3 no Rio

Por UniNômade & Casa de Rui Barbosa

Deposdejunho

Local: Casa de Rui Barbosa, Rua São Clemente 134, Botafogo (perto do metrô)
Quando: Quinta-feira, 18:00, 5/3/2015

Junho de 2013, enquanto signo máximo de uma sublevação da maioria contra a falta de direitos, sofrimento na metrópole, ausência de paz democrática e luta contra a corrupção sistêmica, ainda vive no inconsciente da vida comum, apesar de os interlocutores da ordem dual apressarem-se para declarar o acontecimento encerrado. Por um breve período, tinham perdido suas credenciais como representantes do consenso. Agora, contra os binarismos dos governistas (e criptogovernistas), que apenas tentam reforçar uma ordem ao mesmo tempo que justificam seu próprio sedentarismo, o caso é ativar a memória viva das resistências. São transformações da maneira de elaborar o dia a dia, o mais concreto e, como diria Guattari, uma “revolução molecular”. É preciso metabolizar a mudança além do nível ideológico: atingindo o gesto, a cristalização dos afetos ativos em hábitos de construção democrática. Como alavanca de imaginário, é preciso enfrentar o controle exercido desde o nível do desejo, dos muitos redemoinhos de culpa, solidão, isolamento e violência direta com o que tentam apassivar-nos, deixando-nos cada qual em seu canto. Nutrindo-se de tradições ativas, míticas e reais de um Brasil em transe, preparar e lançar-se nas possibilidades de irrupção.

Link do evento no FB: https://www.facebook.com/events/342865239255291/

Organização: Casa de Rui Barbosa (org.: Mauricio Siqueira) e UniNômade.

Cartaz de Barbara Szaniecki

Texto de apresentação de Bruno Cava

Palestrantes: Lu Ornellas, Priscila Pedrosa Prisco, Marcelo Castañeda e Silvio Pedrosa
 
Fonte: UniNômade

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