PICICA: "Junho de 2013, enquanto signo máximo de uma sublevação da maioria
contra a falta de direitos, sofrimento na metrópole, ausência de paz
democrática e luta contra a corrupção sistêmica, ainda vive no
inconsciente da vida comum, apesar de os interlocutores da ordem dual
apressarem-se para declarar o acontecimento encerrado. Por um breve
período, tinham perdido suas credenciais como representantes do
consenso. Agora, contra os binarismos dos governistas (e
criptogovernistas), que apenas tentam
reforçar uma ordem ao mesmo tempo que justificam seu próprio
sedentarismo, o caso é ativar a memória viva das resistências. São
transformações da maneira de elaborar o dia a dia, o mais concreto e,
como diria Guattari, uma “revolução molecular”. É preciso metabolizar a
mudança além do nível ideológico: atingindo o gesto, a cristalização dos
afetos ativos em hábitos de construção democrática. Como alavanca de
imaginário, é preciso enfrentar o controle exercido desde o nível do
desejo, dos muitos redemoinhos de culpa, solidão, isolamento e violência
direta com o que tentam apassivar-nos, deixando-nos cada qual em seu
canto. Nutrindo-se de tradições ativas, míticas e reais de um Brasil em
transe, preparar e lançar-se nas possibilidades de irrupção."
Depois de junho – 5/3 no Rio
Por UniNômade & Casa de Rui Barbosa—
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Local: Casa de Rui Barbosa, Rua São Clemente 134, Botafogo (perto do metrô)
Quando: Quinta-feira, 18:00, 5/3/2015
Junho de 2013, enquanto signo máximo de uma sublevação da maioria contra a falta de direitos, sofrimento na metrópole, ausência de paz democrática e luta contra a corrupção sistêmica, ainda vive no inconsciente da vida comum, apesar de os interlocutores da ordem dual apressarem-se para declarar o acontecimento encerrado. Por um breve período, tinham perdido suas credenciais como representantes do consenso. Agora, contra os binarismos dos governistas (e criptogovernistas), que apenas tentam reforçar uma ordem ao mesmo tempo que justificam seu próprio sedentarismo, o caso é ativar a memória viva das resistências. São transformações da maneira de elaborar o dia a dia, o mais concreto e, como diria Guattari, uma “revolução molecular”. É preciso metabolizar a mudança além do nível ideológico: atingindo o gesto, a cristalização dos afetos ativos em hábitos de construção democrática. Como alavanca de imaginário, é preciso enfrentar o controle exercido desde o nível do desejo, dos muitos redemoinhos de culpa, solidão, isolamento e violência direta com o que tentam apassivar-nos, deixando-nos cada qual em seu canto. Nutrindo-se de tradições ativas, míticas e reais de um Brasil em transe, preparar e lançar-se nas possibilidades de irrupção.
Link do evento no FB: https://www.facebook.com/events/342865239255291/
Organização: Casa de Rui Barbosa (org.: Mauricio Siqueira) e UniNômade.
Cartaz de Barbara Szaniecki
Texto de apresentação de Bruno Cava
Palestrantes: Lu Ornellas, Priscila Pedrosa Prisco, Marcelo Castañeda e Silvio Pedrosa
Organização: Casa de Rui Barbosa (org.: Mauricio Siqueira) e UniNômade.
Cartaz de Barbara Szaniecki
Texto de apresentação de Bruno Cava
Palestrantes: Lu Ornellas, Priscila Pedrosa Prisco, Marcelo Castañeda e Silvio Pedrosa
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