Governo Yeda agride trabalhadores no RS
Integrantes de movimentos sociais foram agredidos nesta quarta-feira (11) pela Tropa de Choque da Polícia Militar do Rio Grande do Sul. Quando marchavam pela capital Porto Alegre para denunciar as corrupções no Governo de Yeda Crusius (PSDB), os mais 1,2 manifestantes foram atacados por policiais. Na ação comandada pelo Coronel Paulo Mendes, a polícia usou bombas de gás, cassetetes e balas de borracha. Mais de 80 pessoas ficaram feridas, nove delas estão em estado crítico.
A manifestação está ligada à Jornada de Lutas organizada pela Via Campesina - entidade que reúne movimentos campesinos de quatro continentes. O objetivo é denunciar os problemas causados por grandes empresas, especialmente as estrangeiras, beneficiadas pelo modelo do agronegócio e pela economia neoliberal. Este foi o segundo conflito entre o grupo e a Brigada Militar nesta quarta-feira (11). O primeiro aconteceu quando os trabalhadores tentaram ocupar um supermercado do grupo Wal-Mart.
Para a integrante da Via Campesina, Magali de Rossi, mais uma vez a governadora mostrou que não está preparada para debater os problemas de interesse da população.
“A Yeda mostrou mais uma vez que está aqui somente para defender o capital privado e as transnacionais. Está impedindo que a classe trabalhadora se manifeste, se organize e denuncie os problemas que existem na sociedade. A Yeda apesar de viver uma crise política, não tem claro que existe uma grande necessidade de mudança do projeto econômico para nosso Brasil”.
O governo de Yeda está sendo acusado de desviar dinheiro do Departamento Estadual de Trânsito gaúcho (Detran) e do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) para sua campanha.
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.
11/06/08
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