junho 04, 2008

A luta contra o neocolonialismo tecnocientífico

A luta contra o neocolonialismo tecnocientífico

Tivemos ministros que não conheciam o inteiro teor do que estavam votando. Pior, enganavam porque faziam de conta que sabiam!
Agora que o STF se decidiu pela constitucionalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias, uma constatação impertinente é: tudo bem, vencemos, mas praticamente metade do STF não tem domínio do assunto que discutiu e votou. Se tivesse, muitas propostas estapafúrdias não teriam tido vez no embate. Como por exemplo, só liberar as pesquisas depois de criados órgãos normatizadores delas. Quem propôs, o fez por desconhecimento. O que é muito grave. Aparentemente a preocupação era com o controle social e ético das pesquisas, com as formas de "controle/saber" acerca do que ocorre no mundo da ciência e de como ter acesso aos bens produzidos. Parecia que indicar um órgão ou norma ética reguladora dos novos saberes tinha a ver com a garantia de segurança para pesquisadores e o estímulo ao desenvolvimento de pesquisas, sem prejuízo do direito de aprender de outras pessoas e da utilização dos novos saberes.

Ledo engano. É que as aparências às vezes enganam.

Leia o texto na íntegra em Mhário Lincoln do Brasil
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