novembro 19, 2009

Prêmio Zumbi dos Palmares

CONVITE

Entrega do Prêmio Zumbi dos Palmares

Nesta quinta feira, 19/11, será realizado na Assembléia Legislativa de São Paulo a entrega do Prêmio "Zumbi dos Palmares", a partir das 18hs, no Auditório Franco Montoro. A premiação faz parte do calendário da VII Semana da Cultura Negra que é organizada pela Frente Parlamentar de Promoção da Igualdade Racial e é voltada a personalidades ou entidades que realizam um trabalho importante junto à comunidade afro de São Paulo.


Na ocasião o deputado estadual Adriano Diogo vai homenagear com a entrega do prêmio "Zumbi dos Palmares" o Carlão, "O General da Banda Redonda" e o Plínio Marcos, um tributo póstumo pela importância da sua obra para a cultura popular e para o samba paulistano, na data em que completa 10 anos da sua morte.

O General da Banda


O sambista Carlos Costa, também conhecido como "Carlão do Boné", "Carlão O General da Banda" e "Carlão da Vila", começou no Carnaval em 1947, quando tinha 13 anos de idade. Ajudou a fundar a primeira banda carnavalesca de São Paulo, em 1972, a Banda Bandalha, juntamente com o dramaturgo Plínio Marcos. Plínio era o presidente e Carlão, o Vice-Presidente. Em 1974, foi um dos fundadores da Banda Redonda e é presidente desta agremiação até hoje.


Carlão atuou em sete produções do cinema nacional, em filmes como Nenê Bandário (1967), roteiro de Plínio Marcos e direção de Emilio Fontana; "O Pixote" (1981), de Hector Babenco e "Estrada da Vida" (1983), de Nelson Pereira dos Santos e em outras cinco produções.

No teatro participou de nove montagens, entre elas, "O Filho do Cão" (1967), texto de Jean Francesco Guarnieri e direção de José Carlos Cardoso; "O Último Carro" (1978), texto e direção de João das Neves (1978) e Barrela (1980), texto e direção de Plínio Marcos.

Grande Dramaturgo Brasileiro


Plínio Marcos renovou os padrões da dramaturgia nacional, através de enfoque quase naturalista que imprimia aos diálogos e situações, com personagens oriundas de camadas sociais periféricas, sob situações de subdesenvolvimento.

Além de escrever mais de 30 peças teatrais, Plínio também foi ator, diretor, roteirista de cinema, jornalista e grande divulgador do samba paulistano. Ajudou a fundar a primeira banda carnavalesca de São Paulo, a Banda Bandalha, juntamente com o Carlão do Boné.

Sua vida insubmissa, seus textos desbocados e cheios de fúria, sua teimosia em não aceitar cortes, em não negociar com a Censura, levam à proibição de toda sua obra. Proclama-se um "autor maldito", sempre que tem a oportunidade de fazer pronunciamentos públicos.

Plínio Marcos foi traduzido, publicado e encenado em francês, espanhol, inglês e alemão; estudado em teses de sociolingüística, semiologia, psicologia da religião, dramaturgia e filosofia, em universidades do Brasil e do exterior.

Recebeu os principais prêmios nacionais em todas as atividades que abraçou e várias de seus textos foram adaptados para o cinema, como "Querô", "Navalha na Carne", "Dois Perdidos Numa Noite Suja" e "Barrela".
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