PICICA: Caramba! Ana de Holanda é mais realista do que a Al Jazeera.
Do MinC 1 ao Minc2: a Cultura e a Retórica da Gestão no Brasil
Na discussão sobre o furdunço gerado a partir da remoção da licença Creative Commons do site do Ministério da Cultura—debate que gerou ótimos textos ou entrevistas, como a de Sérgio Amadeu ao Luiz Carlos Azenha, o de Marco Aurélio Weissheimer e, de um outro ponto de vista, o de Lady Rasta--, fica nítida uma coisa e nem tão nítida mais uma, pelo menos. É claro que há, no Ministério de Cultura atual, um certo grau de ruptura, tanto no discurso como na prática, com a gestão anterior (que é uma só, Gil/Juca). Ruptura comparável não se observa nem mesmo nos ministérios maiores e mais ricos que passaram do PMDB para o PT, como Saúde e Comunicações.
Menos óbvio é o fato de que a coalizão que sustenta a Ministra Ana de Hollanda é heterogênea, e dizer “a Ministra do ECAD” é tão falso como foi o retruque da própria Ministra, quando afirmou que “a relação que tenho com o ECAD é a mesma que têm Gil, Chico, Caetano”. A assertiva da Ministra não procede pelo menos por duas razões. Ela não representa—com todo o respeito—, como autora, o mesmo que os três citados, é óbvio. Isso tem consequências enormes para a questão dos direitos autorais. O segundo motivo é que ela não mantém, com as posições defendidas pelo ECAD sobre os direitos de autor, a mesma relação que mantém, por exemplo, Gilberto Gil. Essa é a questão.
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