PICICA: "A professora, conhecida na periferia como Tia Dag, é, inclusive, um dos destaques do filme. Em 1994, ela fundou, do “outro lado da ponte”, uma associação educacional, que hoje é considerada uma das experiências de maior êxito no setor de educação integral do Brasil. A Casa do Zezinho, que visa o desenvolvimento das crianças e jovens da periferia da Zona Sul, começou com 6 alunos e, hoje, conta com mais de 1200 “Zezinhos”, como a própria Tia Dag chama, carinhosamente, os estudantes." EM TEMPO: Em Manaus, a cultura da contestação vem tomando corpo. Que se cuidem os candidatos à Prefeitura que apostam na cultura da acomodação!
Versão completa em HD do documentário "A PONTE"
2006 / Instituto Ruhka / Sindicato Paralelo / Direção: Roberto T.
Oliveira e João Wainer / Fotografia: João Wainer / Produtores
Associados: Roberto T. Oliveira e Marcelo Loureiro / Trilha Sonora: Zé
Gonzales e Daniel Ganjaman / Direção de Arte: Paulo Franco / Edição:
André Dias e Alex Kundera / Produção: Claudio Gabriel e Julio Sena /
Fotografia adicional: Lula Maluf, Arci Reis, Roberto T. Oliveira e
Claudio Gabriel / Finalização: Alex Kundera / Mixagem: Daniel Ganjaman
(Estudios YB) / Participações: Mano Brown, Ferrez, Floriano Pesaro,
Paulo Lima, Padre Jaime, Fabio Gurgel, Saulo Garroux, João Batista
Cardoso / Para ajudar acesse: casadozezinho.org.br
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A PONTE – Documentário retrata a periferia de São Paulo
Por: Débora Spitzcovsky (Site Planeta Sustetável)
“A Ponte”, produzido pelo Instituto
Rukha e dirigido por João Weiner, mostra a realidade dos bairros de
baixa renda da Zona Sul de São Paulo. O vídeo – que conta a história dos
moradores da região que não se conformam com essa situação e fazem de
tudo para mudá-la – se configura num grande incentivo à população na
participação desse processo de transformação
Um rapper famoso, uma educadora otimista
e um escritor apaixonado que convivem diariamente com as dificuldades
da periferia da Zona Sul de São Paulo e querem dividi-las com o grande
público. Essa é a história do documentário “A Ponte”, produzido pelo Instituto Rukha, uma entidade que visa mudar a realidade social dos paulistanos.
O vídeo, dirigido por João Weiner, tem
duração de 42 minutos e mostra a dura realidade das comunidades carentes
dos bairros de Capão Redondo, Jardim Angela e Jardim São Luis, todos
localizados na Zona Sul de São Paulo. A região, que começou a se formar
devido a ocupação populacional desordenada nas áreas de manancial da
Zona Sul da capital, foi escolhida por retratar fielmente a situação de
desigualdade social que existe na nossa sociedade.
“O documentário expõe o tempo todo a
diferença que existe entre as duas margens do rio Pinheiros. Ele divide o
pobre dos ricos”, diz o rapper Mano Brown, um dos participantes do
filme. “A ponte do rio Pinheiros é o muro de Berlim de São Paulo”,
complementa a educadora Dagmar Garroux.
A professora, conhecida na periferia
como Tia Dag, é, inclusive, um dos destaques do filme. Em 1994, ela
fundou, do “outro lado da ponte”, uma associação educacional, que hoje é
considerada uma das experiências de maior êxito no setor de educação
integral do Brasil. A Casa do Zezinho,
que visa o desenvolvimento das crianças e jovens da periferia da Zona
Sul, começou com 6 alunos e, hoje, conta com mais de 1200 “Zezinhos”,
como a própria Tia Dag chama, carinhosamente, os estudantes.
A ideia do documentário é denunciar as
desigualdades sociais que acontecem no país, mas de uma forma
esperançosa. Dessa maneira, é possível abrir os olhos das pessoas e, ao
mesmo tempo, incentivá-las a mudar a realidade que enxergam. “Não é uma
denúncia vazia. Apontamos para uma realidade muito dura, mas,
paralelamente, mostramos a história da Tia Dag como uma possibilidade de
mudança para a região”, afirma Luiz Alfaya, diretor-presidente do
Instituto Rukha.
Fonte: Site Planeta Sustentável acesse.
Mais informações no site do Instituto RukhaFonte: Polifonia Periférica
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