julho 16, 2012

Por que existem médicos contra o Ato Médico? Dos 14 Conselhos da área da saúde, 13 são contra.

PICICA: A dica é de Roges Carvalho. Leia o que ele escreve sobre o Ato Médico. Subescrevo.

Veja o que estes médicos pensam sobre o Ato Médico


Esse vídeo produzido pelo CFP ficou muito interessante e não traz somente as opiniões de alguns médicos sobre o Ato Médico, mas acredito que muita gente, inclusive os próprios psicólogos, deve entender melhor por que existem médicos que são contra esse polêmico PL.

Para quem tem interesse em conhecer uma opinião lúcida e sensata a respeito do papel dos médicos, indiscutivelmente de suma importância para a sociedade, recomendo a leitura do texto O futuro da medicina, do filósofo Hélio Schwartsman, publicado em 10 de junho de 2012 na Folha. É interessante notar que o filósofo não faz críticas aos médicos, pelo contrário, explica como o Ato Médico desvaloriza o papel do médico; ele é contra o corporativismo nocivo e mesquinho.

Fonte: Kanzler Melo Psicologia

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PICICA: O texto abaixo foi posta na página do facebook LUTA ANTIMANICOMIAL
O Projeto do ATO MÉDICO, que não é um projeto da categoria dos médicos, mas de um grupo conservador, corporativista e de pensamento único da medicina, deu um tiro no pé. Pela dificuldade e o desinteresse que esse grupo tem em assegurar direitos, promover conquistas e lutar por avanços desses trabalhadores, que encontram-se, totalmente, precarizados, há dez anos ilude essa categoria, tentando aprovar uma lei no Congresso Nacional, que seja a garantia de melhores condições e relações de trabalho, de um trabalho decente. Ora, o trabalho decente não se conquista, através de uma lei que fere os princípios do SUS, de dominação e amordaça os saberes e as práticas das outras profissões. Todas as outras profissões reconhecem o trabalho da categoria médica, e jamais executariam algum ato inerente ao objeto de estudo, específico, desse exercício profissional. Assim, a saída para uma saúde de qualidade é que a mesma seja feita em equipe multiprofissional. Nenhuma profissão pode avançar, trazendo benefícios positivos para o usuário do SUS, se não for através de equipe, numa visão integral e plural dos saberes.Cada profissional de saúde pode, a partir de seu objeto de estudo, exercer sua profissão, já regulamentada, com autonomia, liberdade e encaminhamento de pedido e demanda para avaliação a um outro profissional de saúde.
 

O importante , realmente, é lutarmos, todas as profissões de saúde, por um trabalho digno, responsável, com formação permanente, integrado, e uma jornada adequada, para dedicarmos a quem da saúde precise. 

Os médicos que têm uma visão democrática, plural, e que vêem o corpo como um campo de possibilidades pensam e agem diferente.

DIGUE NÃO AO ATO MÉDICO, E SIM A SAÚDE.

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