PICICA: O vídeo abaixo foi apresentado no início desta tarde na audiência pública "O Polo Naval e as populações tradicionais", ocorrida na Assembléia Legislativa de Estado do Amazonas, sob aplausos das comunidades ribeirinhas, que pleitearam a oitiva que lhes foi negada na elaboração de um projeto que pretende 'garfar' 31 quilometros de suas terras. Para conhecer o conceito de racismo ambiental, leia aqui.
Audiência Pública "O Polo Naval e as populações ribeirinhas tradicionais"
10 h do dia 8 de março (sexta-feira), na Assembléia Legislativa
Os
ribeirinhos da margem esquerda do Encontro das Águas e as entidades (entre elas o movimento socioambiental SOS Encontro das Águas, a Cáritas e a Pastoral da Terra) que apoiam a
luta contra a desapropriação de suas terras e contra o racismo ambiental
convidam para a Audiência Pública "O Polo Naval e as populações
ribeirinhas tradicionais", a ser realizada às 10 h do dia 8 de março
(sexta-feira), na Assembléia Legislativa, auditório Belarmino Lins cito a antiga Av. Recife.
A
Audiência Pública será presidida pelo procurador da República Dr.
Leonardo Macedo, do Ministério Público Federal no Amazonas, e pelo
deputado estadual Luiz Castro, da Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Regional Sustentável da Assembleia Legislativa do Estado
do Amazonas (CAAMA) e tem como objetivo obter dados, subsídios,
informações, sugestões e críticas de comunidades, instituições
governamentais e não governamentais sobre os e sobre os impactos
socioambientais e as alternativas ou propostas relativas ao projeto do
polo naval.
O
projeto do polo naval do governo do estado promoverá forte alterações
ambientais em 31 quilômetros da margem esquerda do Encontro das Águas,
no estremo leste de Manaus, e segundo estimativas das populações
tradicionais a obra promoverá a retirada de aproximadamente
5000 pessoas que vivem em 19 comunidades, dentre elas a Jatuarana,
Guajará, São Francisco, Tiririca, Mainã, São Pedro, São Lázaro e Nossa
Senhora de Fátima.
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