PICICA: Basta abrir o diálgo, eis que a sabedoria ribeirinha alerta para os riscos contra a soberania nacional caso o Porto Naval seja construido com financiamento de empresas estrangeiras, como divulgado em publicação de deputado Sinésio Campos, do PT, um dos entusiastas do projeto, e indaga por que projetos dessa envergadura não são concebidos para beneficiar o interior do Estado do Amazonas, gerando emprego e renda em áreas carentes de políticas governamentais. Afinal, por que a concentração no município de Manaus de iniciativas que produzem fortes impactos socioambientais? A expansão do Polo Industrial, por exemplo, vem elimando a área de cinturão verde do Puraquequara. Que a voz dos ribeirinhos seja ouvida! Temos uma sociedade em movimento.
Segundo uma autoridade governamental o Polo Naval de Manaus está pronto para implantação... Só falta combinar com as comunidades tradicionais de ribeirinhos, submestimadas em sua cultura e direitos. No dia 8 de Março, o advogado Emanuel da Cunha deu uma lição aos presentes na Audiência Pública sobre "O Polo Naval e as Populações Tradicionais Ribeirinhas" na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, em resposta à proposta de transformar ribeirinhos em operários - violência cometida em nome do 'progresso'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário