PICICA: "Está claro que estamos numa
luta de classes! Há setores poderosos e organizados para impedir que
benefícios sejam estendidos à maioria da população brasileira. O que
muito me admira é ver colegas de imprensa omissos, diante dessa
situação. Olho para trás, e vejo que isso já aconteceu tempos atrás,
quando muitos foram levados pelo canto da sereia e depois descartados.
Só digo uma coisa: nada que se ganhe hoje pagará o preço do que
perderemos nós e as futuras gerações, amanhã!"
"Todo artista tem de ir aonde o povo está" - Reaprendendo antigas lições!
Durante essas últimas semanas estivemos nas ruas, nós, o povo brasileiro, revoltado com o rumo que vem sendo dado ao nosso país em todas as esferas dos governos que deveriam nos representar e que numa descarada e criminosa audácia, dão às costas à população que os elegeu e começam a trabalhar em causa própria! Num primeiro momento, fomos às ruas atendendo ao chamamento nacional; depois, por setores organizados que protestaram, divididos em grupos, partidos, ongs e outras representações contra os descalabros setoriais e/ou locais. Prossegue pelo país a revolta e a insatisfação geral pela maneira escandalosa com que têm agido políticos e gestores públicos, num desrespeito a essa mobilização nacional que tomou as ruas do país e clama por mudanças. Passada a inicial euforia, volta à tona toda a política suja sobre a qual nos indispomos, reagimos e nos insurgimos: as votações privilegiando grupos religiosos e ruralistas que hoje ameaçam a nossa soberana Constituição, a retirada de direitos sobre as terras indígenas, leis que protegem corruptos, entre muitas outras. Ou seja, arrancam os direitos que duramente conquistamos da forma mais vil, através do próprio Congresso Nacional! Aqui em Manaus, estamos presenciando uma evidente e notória imposição de ações que temos repudiado, mesmo em grupos dispersos. Diminuem nossos espaços públicos, sob a alegação da necessidade de ampliar a mobilidade urbana - quando nem mesmo um plano de mobilidade urbana local existe -, passam a mão nas cabeças dos estudantes e os ignoram!
Durante essas últimas semanas estivemos nas ruas, nós, o povo brasileiro, revoltado com o rumo que vem sendo dado ao nosso país em todas as esferas dos governos que deveriam nos representar e que numa descarada e criminosa audácia, dão às costas à população que os elegeu e começam a trabalhar em causa própria! Num primeiro momento, fomos às ruas atendendo ao chamamento nacional; depois, por setores organizados que protestaram, divididos em grupos, partidos, ongs e outras representações contra os descalabros setoriais e/ou locais. Prossegue pelo país a revolta e a insatisfação geral pela maneira escandalosa com que têm agido políticos e gestores públicos, num desrespeito a essa mobilização nacional que tomou as ruas do país e clama por mudanças. Passada a inicial euforia, volta à tona toda a política suja sobre a qual nos indispomos, reagimos e nos insurgimos: as votações privilegiando grupos religiosos e ruralistas que hoje ameaçam a nossa soberana Constituição, a retirada de direitos sobre as terras indígenas, leis que protegem corruptos, entre muitas outras. Ou seja, arrancam os direitos que duramente conquistamos da forma mais vil, através do próprio Congresso Nacional! Aqui em Manaus, estamos presenciando uma evidente e notória imposição de ações que temos repudiado, mesmo em grupos dispersos. Diminuem nossos espaços públicos, sob a alegação da necessidade de ampliar a mobilidade urbana - quando nem mesmo um plano de mobilidade urbana local existe -, passam a mão nas cabeças dos estudantes e os ignoram!
Está claro que estamos numa luta de classes! Há setores poderosos e organizados para impedir que benefícios sejam estendidos à maioria da população brasileira. O que muito me admira é ver colegas de imprensa omissos, diante dessa situação. Olho para trás, e vejo que isso já aconteceu tempos atrás, quando muitos foram levados pelo canto da sereia e depois descartados. Só digo uma coisa: nada que se ganhe hoje pagará o preço do que perderemos nós e as futuras gerações, amanhã!
Dizem que queremos aparecer! Sim, queremos! Seria bom, também, que os administradores públicos também assim o quisessem! Porque isso é transparência!!! Mostrar a cara! Mostrar as placas das obras! Quem autorizou! Dizer que não queremos que as ações em nossa cidade sejam tomadas na moita, na surdina, sorrateiramente, arrancando direitos constitucionais, numa aberrante ditadura de um poder que nós lhes outorgamos! Por que diminuir-nos, se nós só queremos o bem da cidade? Está mais do que provado que essas obras, da forma como são feitas, não solucionarão nossos problemas.
E o que dizer dos artistas que se calam, e na surdina, de uma forma camuflada e traiçoeira, tentam minar o nosso movimento??? Os artistas de Manaus estão prestes a perder seus direitos culturais para eventos evangélicos, e vocês se calam! Vocês são muito feios, sabiam??? E não merecem Manaus!!!
Aliás, isso não é o papel dos
verdadeiros artistas!!! Por isso, conclamo os amigos, aqueles
verdadeiros, os que estão dispostos à luta, para que venham, venham
conosco somar nossas propostas e levantarmos em uníssomo o quanto amamos
a cidade, por isso, somos seus cidadãos! Hoje, domingo, 21/07/2013, às
18h, na Praça N. S. de Nazaré.
Fonte: Regina Lúcia Azevedo de Melo
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