PICICA: "O artigo em foco tem especial interesse para tomadores de decisão,
bem como para profissionais da linha de frente do sistema de saúde,
inclusive da atenção primária. Parte-se do pressuposto que o uso de
drogas ilícitas tem importante impacto na carga de doenças da população,
maior ainda do que aquele provocado de forma associada pelas doenças
mentais clássicas e pelas condições maternoinfantis."
O alto impacto e os desafios das políticas no controle de drogas ilícitas
AUTORES: Louisa Degenhardt; Harvey A Whiteford; Alize J Ferrari; Amanda J Baxter; Fiona J Charlson; Wayne D Hall; Greg Freedman; Roy Burstein; Nicole Johns; Rebecca E Engell; Abraham Flaxman; Christopher JL Murray; Theo Vos.
REFERÊNCIA: The Lancet, Early Online Publication, 29 August 2013. Acessível em: http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(13)61530-5/abstract
IDIOMA: Inglês
SÍNTESE: O artigo em foco tem especial interesse para tomadores de decisão, bem como para profissionais da linha de frente do sistema de saúde, inclusive da atenção primária. Parte-se do pressuposto que o uso de drogas ilícitas tem importante impacto na carga de doenças da população, maior ainda do que aquele provocado de forma associada pelas doenças mentais clássicas e pelas condições maternoinfantis.
Considera, entretanto, que não tem havido esforços sistematizados para a estimativa adequada do impacto de tais condições, entre as quais se incluem o uso de anfetaminas, canabis, cocaína e opiáceos, em termos de carga de doença, seja mediante a estimativa de anos de vida com incapacidades, anos de vida perdidos ou anos de vida ajustados por incapacidades.
Os autores defendem que a presente carga de doenças pode ser aliviada, no futuro, pelo melhor conhecimento dos fatores envolvidos, como se pretende levantar e discutir aqui, havendo muito a fazer a respeito de tal problema. Reconhece-se que, atualmente, ainda existam poucos meios de responder aos agravos presentes no cenário, particularmente no caso da dependência por anfetaminas e cocaína. Ao contrário, no caso dos opiáceos e das drogas injetáveis, os cenários de controle e limitação são mais favoráveis.
Conclui-se que o grande desafio na questão das drogas ilícitas é representado pela necessidade de ampliar a escala das intervenções, para alcance populacional mais abrangente do que o que atualmente se obtém em toda parte.
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Fonte: Portal da Inovação da Gestão do SUS
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