maio 30, 2007

Imprensa livre e 'loucura'


Houve um tempo em que o conceito de "imprensa livre" era impensável e impraticável. Era preciso ser 'louco' para enfrentar os tempos da ditadura militar. Em plena vigência do decreto do Ato Institucional número 5 – o AI-5 –, em 1968, um grupo de 'malucos' (Tarso, Sérgio Cabral, Jaguar, Carlos Prósperi e Claudius, além de Dona Nelma, a secretária e “musa inspiradora”) criou O Pasquim, um jornal nanico que iria driblar o autoritarismo com um humor inteligente, contituindo-se num dos marcos do jornalismo brasileiro. Em pleno regime militar, O Pasquim obteve o que nenhuma outra 'publicação subversiva' impressa no País conseguiria: unidade nacional.

Agora que os tempos são outros, quando os brasileiros estão à beira de um ataques de nervos devido a corrupção que atinge todo o tecido social, uma publicação séria - como o momento exige - vem pedir o apoio dos brasileiros. Trata-se de Brasil de Fato - uma visão popular do Brasil e do Mundo. Aqui o conceito é de imprensa alternativa.

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Alameda Eduardo Prado, 342 – Campos Eliseus - 01218-010 - S. Paulo - SP
fone: (11) 21310800 Fax 21310823
http://www.brasildefato.com.br/

Estimado(a) companheiro(a),
Certamente você já conhece o esforço que os movimentos sociais e um grupo de jornalistas independentes estão fazendo para construir uma imprensa alternativa, atraves do Brasil de fato.

Como você sabe, nenhuma imprensa alternativa, popular consegue sobreviver se não for pela colaboração de seus leitores, de seus assinantes e de amigos militantes. Desde a sua fundação em 2003, durante o primeiro FSM, o JORNAL BRASIL DE FATO se desdobra para sobreviver e conseguir manter a sua independência. Mas ainda enfrentamos muitas dificuldades, que somente serão superadas com o esforço de todos.

No inicio tivemos a ilusão de poder competir em bancas e contar com apoio publicitário. Só na prática percebemos como é controlado o monopólio dos meios de comunicação nesse país, que impede que as forças populares tenham seus proprios meios. Mesmo assim resistimos, graças a perseverança dos leitores, dos assinantes, da contribuição dos movimentos sociais e o trabalho militante de dezenas de companheiros/as jornalistas.
Diminuimos a tiragem, selecionamos as bancas. Tivemos que nos adequar. Quase desistimos.

Hoje, voltamos a fazer um jornal semanal impresso com 12 paginas. É o unico jornal brasileiro que tem uma pagina semanal para cobrir AFRICA. Uma pagina especial cobrindo o processo venezuelano, com uma correspondente morando em Caracas. Planejamos ter apoio de amigos/as para colocar um correspondente brasileiro tambem para acompanhar o processo Boliviano.
E temos tambem dedicado uma atenção especial para acompanhar o tema do meio ambiente, transgênicos, agrocombustiveis.
Nas nossas páginas circulam as melhores cabeças do pensamento latinoamericano, com seus artigos e entrevistas.



Por outro lado, avançamos para utilização de outras formas de comunicação. Temos um boletim eletrônico semanal, que é enviado a mais de cem mil formadores de opinião. Que reproduz de forma ampliada as noticias impressas. Temos uma agencia de noticias Brasil de fato, que envia informações para dezenas de outros veiculos populares, de forma gratuita. E estamos integrados com a agencia de noticias especializada em programa de radio, que envia programas de radio, diariamente para mais de mil rádios comunitarias ou programas populares em radios comerciais.
Mantemos intercambio editorial com diversas agencias e jornais populares, da america latina e do mundo.

Mas tudo isso somente pode seguir adiante, se pessoas como voce, tiver a conscencia suficiente de que a imprensa popular somente se mantem com a contribuição dos leitores-militantes, que fazem assinaturas.

Por isso esse apelo. Por favor nos ajude a democratizar a informação. Faça assinatura. Voce receberá o jornal impresso regularmente pelo correio na sua casa, toda semana, durante um ano, por 100 reais. E voce pode parcelar, (veja as possibilidades abaixo).
Una-se a nós e ajude a manter essa imprensa alternativa, comprometida com as mudanças que o país tanto necessita.
Assine e divulgue o BRASIL DE FATO .

Se voce tiver amigos/conhecidos que fazem radio comunitaria, por favor nos envie o contacto, para que possamos enviar materias.
Se voce tiver amigos jornalistas-militantes da sua região, municipio e estado, que quiser contribuir enviando noticias, reportagens, por favor nos passe o contacto.

Contamos com você! Um abraço fraterno,

Nilton Viana, editor
Jose Arbex, pelo conselho editorial
João Pedro Stedile, pelo conselho político

PS.: Se você ainda não conhece, avise-nos, que poderemos enviar um exemplar para conhecê-lo.
Jornal Brasil de Fato. (11) 2131 0800 assinaturas@brasildefato.com.br
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QUEM SOMOS
O Jornal Brasil de Fato foi lançado no Fórum Social Mundial de Porto Alegre, em 25 de janeiro de 2003. Com tiragem de 50 mil exemplares (16 páginas coloridas, tamanho standard), o Brasil de Fato é um jornal semanal, com circulação nacional.

Por entender que, na luta por uma sociedade justa e fraterna, a democratização dos meios de comunicação é fundamental, movimentos sociais como o MST, a Via Campesina, a Consulta Popular e as pastorais sociais criaram o jornal Brasil de Fato — um semanal político, de circulação nacional, para contribuir no debate de idéias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país.

Plural e diversificado, o Brasil de Fato reúne jornalistas, articulistas e intelectuais do Brasil e do mundo.

CONSELHO POLÍTICO
Achille Lollo • Ari Alberti • Ariovaldo Umbelino de Oliveira • Assunção Ernandes• Aton Fon Filho • Augusto Boal • Cácia Cortez • Carlos Marés • Carlos Nelson Coutinho • Celso Membrides Sávio • César Benjamim • Claus Germer • Dom DemétrioValentini • Dom Mauro Morelli • Dom Tomás Balduíno • Edmilson Costa • Elena Vettorazzo • Emir Sader • Egon Krakhecke • Fábio de Barros Pereira • Fernando Altemeyer • Fernando Morais • Francisco de Oliveira • Frei Sérgio Görgen • Horácio Martins • Ivan Cavalcanti Proença • Ivan Valente • Jasper Lopes Bastos • Jesus Antunes • João Alfredo • João Capibaribe • João José Reis • João José Sady • João Pedro Stedile • Laurindo Lalo Leal Filho • Leandro Konder • Luís Alberto • Luís Arnaldo • Luís Carlos Guedes Pinto • Luís Fernandes • Luis Gonzaga (Gegê) • Luiz Eduardo Greenhalgh • Marcelo Goulart • Marcos Arruda • Maria Dirlene Marques • Michael Löwy • Nilo Batista • Oscar Niemeyer • Pastor Werner Fuchs • Pedro Ivo • Raul Pont • Reinaldo Gonçalves • Renato Tapajós • Ricardo Antunes Ricardo Rezende Figueira • Roberto Romano • Rodolfo Salm • Rosângela Ribeiro Gil • Sebastião Salgado • Sérgio Barbosa de Almeida • Sérgio Carvalho • Sérgio Haddad • Tatau Godinho • Uriel Villas Boas • Valério Arcary • Valter Uzzo • Vito Gianotti • Vladimir Araújo • Vladimir Sacheta • Zilda Cosme Ferreira •Também participam do Conselho Político os membros do Conselho Editorial e jornalistas colaboradores
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Alípio Freire • César Sanson • Frederico Santana Rick • Hamilton Octávio de Souza • Kenarik Boujikian Felippe • Leandro Spezia • Luiz Bassegio • Marcela Dias Moreira • Maria Luísa Mendonça • Mario Augusto Jakobskind • Milton Viário • Nalu Faria • Neuri Rosseto • Pedro Ivo Batista • Ricardo Gebrim

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