Fragmento de texto
"Posso testemunhar que, embora seja um processo complicado, difícil, e que exige uma boa dose de paciência, perseverança, articulação política e também – por que não dizer? – acaso, fechar um manicômio é muito mais fácil do que combater os pensares, sentires e agires manicomiais dentro da comunidade e dos próprios profissionais de saúde. Manicômio é a mesma palavra que reverbera em português, espanhol e italiano, faladas por países irmãos na origem e unidos por laços no processo de Reforma Psiquiátrica, quando se quer revelar a faceta sombria do hospital psiquiátrico. No entanto, nem todo hospital psiquiátrico é manicômio. Mesmo assim, nunca é demais lembrar, todo hospital psiquiátrico é um local “fora do mundo”, desintegrado da comunidade". (Luís Fernando Farah de Tófoli)
No décimo-nono aniversário de comemoração do Dia Nacional de Luta Antimanicomial, recomendo a leitura de um texto de Luís Tófoli - reconhecido e premiado pelo seu trabalho no campo da atenção básica em saúde mental no estado do Ceará - escrito quando esteve no Amazonas a convite da Fiocruz da Amazônia e da Prefeitura Municipal de Manaus.
Fragmento de e-mail
Sobre o equívoco que levou alguns companheiros da luta antimanicomial a confundir a data, leia a advertência de um querido companheiro da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial:
"Só por uma questão de rigor e preservação da história do nosso movimento antimanicomial, estou escrevendo para corrigir que esse é o décimo-nono dia nacional da luta antimanicomial e não o vigésimo. O evento de Bauru que decidiu pela criação dessa data, a partir de uma proposta apresentada por mim, ocorreu em dezembro de 1987. Portanto em dezembro de 2007 completaremos 20 anos do lançamento da proposta "por uma sociedade sem manicômios" e em maio de 2008 comemoraremos o vigésimo aniversário das comemorações do 18 de maio..." (Marcus Vinicius de Oliveira Silva, vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia).
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