PICICA: "O que + me impressionou em “O Sétimo Selo” (Ingmar Bergman, 1957) e
é uma das poucas cenas de que me recordo, se é que tá neste filme, é da
mocita que vai ser queimada numa fogueira porque foi condenada como
bruxa por ter pacto com o k-peta. O passante que dela se apieda tenta consolá-la y oferecer 1 sedativo, pero a moçoila, em pânico, resolve aderir ao Demo porque se for verdade que ele existe y ela o cultua, ela también contaria com a ajuda dele, + poderosa que a ajuda do desconhecido y seu consolo fútil…"
Reli duas entre-vistas bem significativas. Uma delas dada por Solzenitsyn pra Der Spiegel com o título: “I am not afraid of death” (http://migre.me/bvYAE). Tem uma declaração curiosa quando questionado a respeito da religião: “Pra mim, a fé é o alicerce e o apoio pra vida”.
A 2ª é do philósofo Ernst Tugendhat (http://migre.me/bvYI5). Question: ”Professor,
your most recent philosophy deals with fear of death. When was the
first time you experienced this fear?”. Isto já sabemos, que a vida
apresenta momentos com enfoques reflexivos y preocupações
diferenciadas. Goethe escreveu que a criança é 1 realista, o jovem 1
idealista, o adulto 1 cético, o idoso 1 místico.
Difícil imaginar o instante de minha
conversão, mas parece 1 fato incontornável, até pros +
incrédulos (parece mas num é inescapável, hã? Lembro do
bom&véio Darcy Ribeiro, que agonizou bradando num acreditar em
D-eus).
Nada faz sentido… certas vezes me sinto
como o enxadrista Antonius Block (grande Max von Sydow), naquele
diálogo fatídico com o Futuro, ôps, com o Monge das sombras… Eis que
surge o rosto da morte extraído dum filme do saudoso Bergman. Uma morte
que dialoga y que se apresenta cara a cara com o personagem, ou
seja, tem 1 aspecto do seu Horror reduzido porque se anuncia, num ataca
de modo inesperado e/ou “traumático” (embora seja, por si só, o
mááááximo da representação do que é o trauma do humano, a perda irreversível que se anuncia, inicial-mente, com o nascimento).
O que + me impressionou em “O Sétimo Selo” (Ingmar Begman, 1957) e
é uma das poucas cenas de que me recordo, se é que tá neste filme, é da
mocita que vai ser queimada numa fogueira porque foi condenada como
bruxa por ter pacto com o k-peta. O passante que dela se apieda tenta consolá-la y oferecer 1 sedativo, pero a moçoila, em pânico, resolve aderir ao Demo porque se for verdade que ele existe y ela o cultua, ela también contaria com a ajuda dele, + poderosa que a ajuda do desconhecido y seu consolo fútil…
Há uma lição aí?? Seiláeu. Gostaria de con-versar com a morte, como también
encontramos de forma aflitiva no filme “All that Jazz” (Bob Fosse,
1979), apesar da forma feminina&bela com que ali ela se apresenta?
Num sei. Tô cheio de dúvidas. Quem morre quando a gente morre??
Fonte: Psicotramas
Nenhum comentário:
Postar um comentário