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EDITORIAL |
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O jogo mudou |
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Por Silvio Caccia
Bava |
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Podemos não estar percebendo, mas o jogo mudou. Nos
últimos anos a sociedade e a economia brasileira ganharam novos
players. Empresas transnacionais compraram empresas brasileiras ou
criaram filiais no Brasil, como no caso das construtoras e incorporadoras
imobiliárias, da indústria automobilística, da
distribuição de alimentos, ou mesmo na área
sucroalcooleira. E o comando da economia passa a atender, cada vez mais,
aos interesses desses grandes players internacionais, deixando de
lado ou num plano secundário qualquer traço de nacionalismo e
a defesa dos milhões de pequenos e médios empresários
brasileiros – rurais e urbanos −, que não conseguem
competir com o Walmart, com a Brookfield, com o Carrefour ou a Cosan.
As empresas que exploram os recursos naturais, como
mineração e petróleo; os serviços
públicos, como eletricidade e telefonia; e agora, com as novas
concessões, a infraestrutura, como portos, aeroportos, rodovias,
estradas de ferro, metrô, ganharam musculatura com a
associação a gigantes internacionais. E algumas empresas
nacionais, com o apoio do BNDES, tornaram-se, elas próprias,
transnacionais. Leia mais
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UMA CIDADANIA REDUZIDA
A DADOS BIOMÉTRICOS |
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Como a obsessão por
segurança muda a democracia |
|
Por Giorgio
Agamben |
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A segurança está
entre aquelas palavras com sentidos tão abrangentes que nós
nem prestamos mais muita atenção ao que ela significa.
Erigido como prioridade política, esse apelo à
manutenção da ordem muda constantemente seu pretexto (a
subversão política, o terrorismo...), mas nunca seu
propósito: governar as populações |
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O IMPÉRIO DOS
VIDEOGAMES |
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Para somar pontos, leia este
artigo |
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Por Benoît
Bréville, Pierre Rimbert |
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O videogame extrapola o
universo doméstico, tornando-se instrumento de políticas
públicas e ferramenta de gerenciamento |
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DOSSIÊ
AMAZÔNIA |
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Fortalecimento da agricultura familiar
na Amazônia? |
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Por Gerson
Teixeira |
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As fantásticas
oportunidades propiciadas pelas riquezas naturais da Amazônia
caíram como uma luva na agenda desenvolvimentista do governo
central. Nesse projeto, os agricultores familiares participam nas franjas,
quando integrados aos grandes empreendimentos capitalistas de agroenergias
e commodities agropecuárias |
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