novembro 09, 2009

Homenagem a Narciso Lobo

Narciso Lobo
Foto: Rogelio Casado - Manaus-Amazonas, 2007

Caros amigos,

A Cristina Calderaro (Rede Calderaro - radio, tv e jornal A Critica) disponibilizou-nos um caderno especial sobre o Narciso.

Fiquei muito feliz em poder expressar nossos sentimentos para o querido amigo. Narciso que caiu diante do combate contra a doença que contaminou o "amor livre". Ele que foi o líder estudantil Narciso em 1968, em Manaus, quando aconteceu a primeira manifestação popular contra a ditadura desde o golpe 64.

Narciso aos 14 anos fez o que sempre desejou fazer: jornalismo. Tornou-se mestre, doutor e imortal da academia amazonense de letras, mas principalmente um militante libertário das causas necessarias e solidarias.

Por tudo isso gostaria de convida-los a se reunirem à mim e ao Milton Hatoum, nesta homenagem.

Caso tenham fotos, recortes ou qualquer outra recordação para que possamos publicar, mas tambem, como sugestão: um curto texto 10 linhas/máximo 20.

Esse caderno especial (encarte numa edição de final de semana), está programado antes do dia 20 de dezembro de 2009.

Por favor me enviem via e-mail ou correios até o dia 05 de dezembro.

"- O uirapuru está cantando!"

Aurelio

PS. Gostaria de convidar o poeta Elson Farias, Aldisio Filgueiras, o jornalista e incentivador do Narciso, Arlindo Porto. Caso vcs tenham contato com esses amigos, por favor repassem esta mensagem. Em tempo: estarei em Manaus a partir do dia 07 de novembro.

-- Aurélio Michiles
IMAGEM CEUVAGEM
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Olá, Aurélio

Nos anos 1980, Narciso Lobo participou em Manaus da realização de um documentário sobre o I CECLAT (Conferência Estadual das Classes Trabalhadoras), que resultou na formação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em nível nacional. O eventou aconteceu no Sindicato dos Metalúrgicos do Estado do Amazonas. Trabalhadores de todos os municípios amazonenses vieram a Manaus para esse acontecimento histórico. O documentário foi fruto de um esforço coletivo. Para isso, contribuiram a professora de História Márcia Brandão, o multimídia Simão Pessoa, o fotógrafo Isaac Amorim e este escriba, depois de ouvirem dezenas de representantes do movimento sindical e associativista. A edição do vídeo foi feita por Narciso. Esse documentário histórico está perdidinho da silva. Ninguém sabe, ninguém viu. Nem a memória de Narciso, nem a memória dos trabalhadores do Amazonas merecem esse esquecimento.
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