Publicado em 11/04/2012 por SrtaObservadora
Lúcio Flávio está novamente conosco para
contar o surpreendente desfecho da maior grilagem de terras já ocorrida
no país. O terreno na região no Xingu equivaleria ao 21º estado do país
e sua transferência para particulares foi cancelada. Não obstante,
Lúcio Flávio foi condenado a indenizar os denunciados por danos morais,
aberração jurídica que comprova as acusações da corregedora de Justiça,
Eliana Calmon, de que há algo de podre nos desvãos da magistratura.LÚCIO FLÁVIO
Contra a covardia profissional
Alberto Dines | Programa nº 634 | 10/04/2012 |
Bem-vindos ao Observatório da Imprensa. Quando fomos a Belém do Pará, no final do ano passado, para contar a saga do jornalista Lúcio Flávio Pinto e do seu bravo Jornal Pessoal, os telespectadores espantaram-se ao descobrir que nada daquilo havia sido tratado pela imprensa regional ou pela grande imprensa nacional. Lúcio Flávio está novamente conosco para contar o surpreendente desfecho da maior grilagem de terras já ocorrida no país. O terreno na região no Xingu equivaleria ao 21º estado do país e sua transferência para particulares foi cancelada. Não obstante, Lúcio Flávio foi condenado a indenizar os denunciados por danos morais, aberração jurídica que comprova as acusações da corregedora de Justiça, Eliana Calmon, de que há algo de podre nos desvãos da magistratura. Lúcio Flávio não está sozinho na defesa do nosso patrimônio ambiental e na trincheira do jornalismo independente: em Vitória, no Espírito Santo, o jornalista Rogério Medeiros, fundador e diretor do site séculodiário.com trava há mais de dez anos a mesma batalha contra poderosas empresas poluidoras com os naturais desdobramentos no Judiciário do estado. Os dois não estão sozinhos, a imprensa internacional está atenta e o seu poder de fogo não deve ser subestimado, como pode comprovar o nosso terceiro convidado desta noite, o correspondente do jornal britânico The Guardian, Tom Phillips.
Fonte: Observatório da Imprensa
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