abril 18, 2012

Vem aí a Marcha da Maconha - versão 2012





PICICA: "Enquanto drogas legais são regulamentadas e controladas, crimes relacionados a drogas ilícitas são os que mais encarceram pessoas no Brasil. O consumo não é afetado, o abuso não é bem tratado e o povo é pessimamente informado sobre os potencias benéficos e maléficos destas substâncias. E a violência segue vitimando a todos. É contra isso que se levanta a Marcha da Maconha São Paulo, defendendo uma cultura de paz, informação, diálogo e ativismo."
Em 2008, 2009 e 2010 foi a mordaça, em 2011 as bombas. Fomos proibidos pela justiça, estigmatizados por parte da mídia e por políticos e até ameaçados por neonazistas, mas nada disso impediu a consolidação da Marcha da Maconha como um dos principais movimentos sociais brasileiros. Ano passado marchamos em 20 cidades pelo país, e nosso grito colorido e pacífico em defesa de outra política de drogas obrigou o STF a se posicionar contra qualquer proibição à nossa manifestação.
Deixando a defensiva, os tribunais e os cassetetes no passado, temos agora um mundo de possibilidades pela frente e uma mentalidade conservadora e proibicionista para transformar. Nossa repressiva política de drogas só não fracassou em encher os bolsos de corruptos, as cadeias de pobres e os cemitérios de corpos – de resto, é um incontestável absurdo que só semeia violência e intolerância pelo mundo. “Basta de guerra!”, novamente vem dizer a Marcha da Maconha, desta vez no dia 19 de maio, com concentração no MASP (Av.Paulista).
Enquanto drogas legais são regulamentadas e controladas, crimes relacionados a drogas ilícitas são os que mais encarceram pessoas no Brasil. O consumo não é afetado, o abuso não é bem tratado e o povo é pessimamente informado sobre os potencias benéficos e maléficos destas substâncias. E a violência segue vitimando a todos. É contra isso que se levanta a Marcha da Maconha São Paulo, defendendo uma cultura de paz, informação, diálogo e ativismo.
Somos um movimento social autônomo organizado desde 2007 em rede pelo Brasil, de maneira horizontal, sem lideranças e hierarquias, e sem ligação com empresas, partidos políticos e grupos religiosos. Assim como os efeitos da proibição afetam toda sociedade, acreditamos que a defesa de mudanças na política de drogas é uma demanda de todos, sejam usuários ou não, jovens ou idosos, trabalhadores ou desempregados, moradores do centro ou da periferia.
Para fazer nosso evento ainda mais impactante e chamativo, estamos com uma campanha de arrecadação para a Marcha de São Paulo 2012. Pretendemos atingir um mínimo de 15 MIL REAIS em doações até o dia 01/05 , e com isso compraremos materiais e faremos ações que aumentarão a capacidade de nossa manifestação levar ainda mais longe a demanda por uma outra política de drogas e pela legalização do consumo, da produção e da distribuição da maconha.
Entenda como colaborar
O instrumento é este aqui, o Catarse, uma plataforma de arrecadação colaborativa. Você pode doar clicando em QUERO APOIAR ESSEPROJETO e pagar através do site Moip – que aceita cartão de crédito, débito, boleto e pagamento por celular. 
Caso o valor total não seja atingido, o Catarse devolve para sua conta o que você contribuiu – é tudo ou nada. Em caso de “tudo”, prestaremos contas detalhadas em nossas mídias e as enviaremos aos emails dos colaboradores.
Se tudo der muito certo e chegarmos ao valor de 20 MIL REAISarrecadados, utilizaremos o montante não só para abrilhantar a Marcha mas também para realizar um grande show.
Após a marcha pretendemos fazer um pequeno vídeo oficial contando toda a sua construção e os próximos passos da nossa luta pela legalização. Todo o impacto midiático da marcha será registrado num clipping e enviado para os nossos colaboradores.
“Loucura é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, já disse um tal Albert Einstein. Cada vez mais gente está se dando conta de que a “guerra às drogas” é um fracasso e que propor alternativas é urgente. Assim como negros, mulheres e homossexuais avançaram muito em seus direitos ao saírem às ruas, usuários e não usuários precisam fazer valer a força das ideias para mudar essa situação.
É hora de libertar a consciência, e também de combater a violência. Contamos com você?
Saiba mais, fale com a gente:
Fonte: Catarse

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