Joaquim Marinho apoia a luta contra o Porto das Lajes
Joaquim Marinho é um personagem dos mais queridos e mais curtidos de Manaus. Advogado por formação, notabiliza-se há mais de três décadas como agitador cultural. Mas, é como comunicador que esse luso-brasileiro é amado por todos. Seu programa "Zona Franca", de 10h00 às 13h00, pela rádio Amazonas-FM, 101.5, é para obrigatória para todas as classes sociais. Afinal, como dizia Caetano Veloso: nada maiz Z do que um público classe A.
Muitos mitos giram em torno do personagem, desde a coleção de discos de vinil, passando pela selos postais, até o coleção completa de Zéfiro e outros livros de sacanagem. Por isso, uma bela noite foi bater no programa do Jô, depois das 11 e meia.
Eclético, Marinho na "Zona Franca" vai de Neguinho da Beija-Flor, passa por Elis Regina, e ainda ataca de Luso Neto, prata da casa. Pelo programa passam outros personagens da hora. Foi nosso caso, meu e do companheiro Ademir Ramos, antropólogo, professor da Universidade Federal do Amazonas, incumbidos pela Associação Amigos de Manaus - AMANA da divulgação da luta contra o Porto das Lajes e pelo tombamento do Encontro das Águas.
O programa de hoje foi marcado por uma retrospectiva histórica do comportamento da sociedade civil e política, pelo futuro do Encontro das Águas e pelo inquebrantável bom humor do entrevistador.
Notícia quente
Nesta semana Joaquim Marinho, no jornal matutino da Amazonas-FM, foi portador de uma informação que aqueceu o coração do movimento SOS Encontro das Águas. Segundo sua fonte - guardada a sete chaves - foi liberado verba para a construção de um porto em Manaus. E - pasme! - não é para o Porto das Lajes. Trata-se da construção do Porto da Siderama.
Siderama é o acrônimo de Siderúrgica do Amazonas, projeto que não obteve êxito, e se encontra em estado de abandono, praticamente no coração do Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus.
Se a notícia for confirmada, o Encontro das Águas estará a salvo. Mas, como caldo de galinha e canja não fazem mal a ninguém, é bom que a sociedade civil organizada mantenha a vigilância necessária.
A propósito, anote aí os próximos eventos da AMANA contra a construção do Porto das Lajes e pelo tombamento do Encontro das Águas:
Dia 5 de março - audiência pública na Câmara dos Vereadores.
Dia 17 de março - audiência no Conselho Estadual do Meio Ambiente.
Dia 19 de março - ato público no Largo de São Sebastião.
Um comentário:
graças por esse trabalho! pena que muitos ainda não dão a devida atenção por essas causas, talvez por isso estamos cheios de politicos televisivos e população que vive num obscurantismo total. não desista!
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