novembro 05, 2009

Oposição perdida apela para bordões vazios

Charge do Bessinha
Oleo do Diabo

Oposição perdida apela para bordões vazios

As forças da oposição levaram a sério o artigo de FHC. Um de seus leais sócios, o colunista do Globo Merval Pereira, recém laureado com o mesmo prêmio que ganhou Lacerda nos anos 50 e Roberto Marinho no ano seguinte à sua campanha em prol do golpe de 64, repete os mesmos argumentos fernandistas.

Aos sucessos econômicos e sociais, a oposição quer contrapor agora o "atropelo aos bons costumes", e o "autoritarismo popular". É igualzinho, usando os mesmos vocábulos, ao discurso golpista de 64. A única diferença é que, onde se lia "comunismo", agora se lê "chavismo" ou "bolivarianismo".

Próceres da imprensa acusam a oposição de não fazer oposição, e indicam o caminho que esta deveria seguir; mas esses caminhos não apontam novidades. "A política, assim como a arte, deve sempre buscar o novo", dizia Tucídides, há mais de dois mil anos.

A oposição ao governo Lula, mais especificamente o PSDB, migrou para a direita raivosa, aliada à uma mídia historicamente golpista. Seu principal sustentáculo é um segmento da elite brasileira que, por sua vez, tem uma relação bastante dialética com a mídia: ele forma a mídia e, ao mesmo tempo, é formado por ela. Analisar como este segmento desenvolveu sua visão de mundo é a chave para se entender a prepotência beirando a insanidade de certos formadores de opinião e quadros partidários.

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