novembro 08, 2010

Plínio Arruda Sampaio: a esquerda que a direita adora

PICICA: Depois de um percentual inexpressivo como candidato à presidência da república, passando pela pregação do voto nulo, desta vez Plínio de Arruda Sampaio se supera em matéria de esquisitices políticas ao declarar que preferia Serra do que Dilma, numa nova versão do "quanto pior, melhor". Segundo ele, Serra, como é do seu estilo, ao reprimir os movimentos sociais, uniria a esquerda. Patético!
Plínio de Arruda Sampaio - Imagem postada emuniversitarioskariri.blogspot.com


A esquerda que a direita adora: Plínio afirma que preferiria governo Serra ao de Dilma

Toda vez que esse patético Plínio de Arruda Sampaio abre a boca sinto vergonha alheia. É o típico esquerdista que a direita adora. Enquanto eles ficam sentados sonhando com um mundo ideal e votando moções pela ordem, a direita fica livre para governar.

Não satisfeito em pregar o voto nulo no segundo turno, o candidato do PSOL agora afirma que preferia Serra no governo, pois este iria reprimir os movimentos sociais o que, na lógica tresloucada do ultra-esquerdista-utópico, é a melhor coisa para fazer a esquerda se unir!

Vamos então combinar uma coisa para testar a teoria dele: recomendo à turma do PSOL, PSTU e PCO que façam uma manifestação em frente ao palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Depois que a PM descer o cacete neles, aí a gente vê se resolveram deixar os sectarismos de lado e se uniram em torno de causa única! Que tal? Combinado?

Plínio afirma que preferiria governo Serra ao de Dilma

Para a esquerda, segundo ele, "repressão" é melhor do que "cooptação"

- Por Redação da Rede Brasil Atual
São Paulo – O quarto colocado na disputa presidencial, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) declarou preferir um governo de repressão a um de cooptação. Os termos foram usados por ele para definir, respectivamente, o que seria um governo comandado por José Serra (PSDB), candidato derrotado no segundo turno, e o que foi o governo Lula. As declarações constam de entrevista concedida à edição digital do Jornal do Brasil.

Plínio deixa claro que considera que um eventual novo governo encabeçado pelo PSDB "seria ruim também". Ele avalia que a gestão de Dilma Rousseff, eleita no dia 31, é "um horror", e que ocorrerá uma nova forma de mensalão. "No (eventual governo) Serra, temos a repressão, em Lula a cooptação", qualificou. "Acho mais favorável (para a esquerda) a repressão, que aliás já enfrentei. Mas é melhor porque a repressão unifica, as pessoas se unem, vão para as ruas", especulou.

O candidato Plínio avalia que seu partido sai fortalecido do pleito, por ter aumentado as bancadas federal e estaduais, conquistando a "hegemonia da esquerda". "O PSOL saiu unido, um partido de opinião pública. Ninguém duvida que o partido que faz oposição real é o PSOL, lugar que o PT já ocupou e que deixou vago", analisou.

O melhor momento da campanha eleitoral, na avaliação do promotor de Justiça aposentado, foram os debates. "Furei uma barreira de omissão, porque a estratégia da direita não se dirigia contra mim, mas contra o que eu falava, porque a burguesia, apesar da hegemonia em que se encontra, tem medo do povo. É um traço sociológico conhecido", criticou.

Ainda na entrevista, Plínio defende uma reforma tributária com taxação sobre grandes fortunas para garantir recursos suficientes para arcar com um salário mínimo de R$ 2 mil. O valor foi defendido na campanha eleitoral a partir do valor calculado mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) como necessário para assegurar o preceito constitucional que estabelece o piso salarial nacional.

Plínio defendeu ainda o não pagamento da dívida pública. "Só aí, seria R$ 280 bilhões para isso (bancar o aumento do salário mínimo)". Ele promete nem passar perto do Palácio do Planalto, quando questionado se aceitaria algum cargo no governo Dilma. E ainda afirmou que o PSOL representa uma opção contra o regime capitalista, cuja "lógica interna é perversa, excludente por natureza e perpetuadora da desigualdade".


Fonte: Tudo em Cima

Nenhum comentário: