PICICA: "Como podemos saber o que se passa naquele fim de mundo (ou início) composto pelas matas da Amazônia e Pará? Se a informação não nos for trazida pronta até nossa sala de TV ou mesa de jornal, então ela simplesmente não pode ser conhecida. Também os livros de escola nada dizem sobre o verdadeiro sentido da Cabanagem. Quem estudou a respeito de como os Kaypos lutaram com os Mundurukus aliados da república? Nenhum jornal, canal de televisão, estação de rádio e nem os sites da internet mostram o que de fato está ocorrendo no Norte do país; pelo poder se omite.
Talvez, se a Floresta Amazônica queimar inteira em dez anos, o pessoal de São Paulo e Rio de Janeiro não vão nem ficar sabendo." Em tempo: Diria que esse é um texto que leva a marca da Amazônia. O "pessoal" aqui prá nós sempre foi plural. Assino embaixo. Com os agradecimentos à professora e poetisa Edilamar Galvão, pela dica do documentário.
Olá amigo, obrigado por assistir ao nosso projeto!
Compartilhar o projeto com você é uma oportunidade muito importante que você está nos dando.
Se trata de uma produção cinematográfica que almeja o esclarecimento do público referente a implantação da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu. É portanto um documentário cuje o objetivo é questionar o modelo de desenvolvimento proposto para a Amazônia, que revela também as tendências mundiais de desenvolvimento. Enfatizamos que não estamos julgando nada: certo ou errado, bom ou ruim, contra ou à favor. Mas apenas incentivando a reflexão daqueles que se interessam, de alguma forma, pelos desígnios do nosso planeta: da vida, das culturas, das minorias e de todos.
Somos um grupo de jovens cineastas interessados em usar as ferramentas existentes para transformar nossa observação do mundo em imagens em movimento. Somos a geração da câmeras HD de um quilograma, ilhas de edição que cabem na mochila, face-book, liberdade de informação e por que não a geração do Crowd funding!? Fazer cinema independente é muito difícil em qualquer lugar, então por que não acrescentarmos essa incrível ferramenta ao processo primordial da produção um filme: a captação de recursos. Estarmos presentes aqui representa não somente a nossa necessidade de dinheiro mas é também um voto de confiança para a plataforma os princípios que a regem.
O filme que fizemos, fazemos e faremos expõe um problema ao público mas não propõe alternativas para soluciona-lo. Isso é tarefa de quem nos assiste. Para nós a mudança não é uma grande mudança, não é um grande trauma, não é nada revolucionário ou radical, não se trata nem de uma grande ideia. É na verdade algo muito simples, algo que já está no ar para quem quiser pegar; o açaí dos igarapés, o óleo de Piqui, Amdiroba, Copaíba, Noni (o antibiótico da Amazônia), madeira de manejo, ecoturismo e assim vai...
Os MEGAWATTS de lá são os MEGAWATTS daqui.
Enquanto vitrines da Tiffany ficam acesas madrugada a dentro nos shoppings de São Paulo, a floresta sucumbe.
Afinal, todos precisão de energia não é verdade? Quem está agora no seu laptop Macintosh provavelmente chinês lendo este texto? Quem não precisa de estrada?! Pois então, o memorável general Médici olhou para o vasto mato virgem do Para, lá do alto de seu avião definiu que seriam feitas duas estradas: a Belém-Cuiabá e a Transamazônica. Assim disse ele (pressupõem-se): “Temos que integrar para não entregar” com o dedinho em riste, certamente. Médici sabia dos 97 metros da queda d’água da Volta Grande do Xingu. Ele sabia que no futuro um presidente ou “presidenta” realizaria a obra que seria grandiosa, maior que sua Tucuruí! A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, antigo projeto Kararaô.
A informação nos é escondida!
Como podemos saber o que se passa naquele fim de mundo (ou início) composto pelas matas da Amazônia e Pará? Se a informação não nos for trazida pronta até nossa sala de TV ou mesa de jornal, então ela simplesmente não pode ser conhecida. Também os livros de escola nada dizem sobre o verdadeiro sentido da Cabanagem. Quem estudou a respeito de como os Kaypos lutaram com os Mundurukus aliados da república? Nenhum jornal, canal de televisão, estação de rádio e nem os sites da internet mostram o que de fato está ocorrendo no Norte do país; pelo poder se omite.
Talvez, se a Floresta Amazônica queimar inteira em dez anos, o pessoal de São Paulo e Rio de Janeiro não vão nem ficar sabendo.
O problema é que quase todos pensam que não se pode salvar a Amazônia pois não ha mais o que fazer. E os poucos que acreditam ser possível, acabam por tentarem faze-lo sozinhos.
Nos unimos a todos.
Assista ao filme, doe uma quantia, pois no face-book e nos canais de internet teremos espaço para mostra-lo e o público poderá se informar, ter ideias, pensar e mudar o que é aparentemente imutável.
mais informações em cinedelia.com
doações em indiegogo.com/BELO-MONTE/
to watch the english version visit vimeo.com/cinedelia/bm
Direção: André D'Elia
Produção Excutiva: Beatriz Vilela
Direção de Fotografia: Rodrigo Levy Piza
Direção de Som: Téo Villa
Desenho gráfico: Federico Dueñas
Montagem: Mauro Moreira
Assistencia de Montegem e Pesquisa: Katherina Tsirakis
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Se trata de uma produção cinematográfica que almeja o esclarecimento do público referente a implantação da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu. É portanto um documentário cuje o objetivo é questionar o modelo de desenvolvimento proposto para a Amazônia, que revela também as tendências mundiais de desenvolvimento. Enfatizamos que não estamos julgando nada: certo ou errado, bom ou ruim, contra ou à favor. Mas apenas incentivando a reflexão daqueles que se interessam, de alguma forma, pelos desígnios do nosso planeta: da vida, das culturas, das minorias e de todos.
Somos um grupo de jovens cineastas interessados em usar as ferramentas existentes para transformar nossa observação do mundo em imagens em movimento. Somos a geração da câmeras HD de um quilograma, ilhas de edição que cabem na mochila, face-book, liberdade de informação e por que não a geração do Crowd funding!? Fazer cinema independente é muito difícil em qualquer lugar, então por que não acrescentarmos essa incrível ferramenta ao processo primordial da produção um filme: a captação de recursos. Estarmos presentes aqui representa não somente a nossa necessidade de dinheiro mas é também um voto de confiança para a plataforma os princípios que a regem.
O filme que fizemos, fazemos e faremos expõe um problema ao público mas não propõe alternativas para soluciona-lo. Isso é tarefa de quem nos assiste. Para nós a mudança não é uma grande mudança, não é um grande trauma, não é nada revolucionário ou radical, não se trata nem de uma grande ideia. É na verdade algo muito simples, algo que já está no ar para quem quiser pegar; o açaí dos igarapés, o óleo de Piqui, Amdiroba, Copaíba, Noni (o antibiótico da Amazônia), madeira de manejo, ecoturismo e assim vai...
Os MEGAWATTS de lá são os MEGAWATTS daqui.
Enquanto vitrines da Tiffany ficam acesas madrugada a dentro nos shoppings de São Paulo, a floresta sucumbe.
Afinal, todos precisão de energia não é verdade? Quem está agora no seu laptop Macintosh provavelmente chinês lendo este texto? Quem não precisa de estrada?! Pois então, o memorável general Médici olhou para o vasto mato virgem do Para, lá do alto de seu avião definiu que seriam feitas duas estradas: a Belém-Cuiabá e a Transamazônica. Assim disse ele (pressupõem-se): “Temos que integrar para não entregar” com o dedinho em riste, certamente. Médici sabia dos 97 metros da queda d’água da Volta Grande do Xingu. Ele sabia que no futuro um presidente ou “presidenta” realizaria a obra que seria grandiosa, maior que sua Tucuruí! A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, antigo projeto Kararaô.
A informação nos é escondida!
Como podemos saber o que se passa naquele fim de mundo (ou início) composto pelas matas da Amazônia e Pará? Se a informação não nos for trazida pronta até nossa sala de TV ou mesa de jornal, então ela simplesmente não pode ser conhecida. Também os livros de escola nada dizem sobre o verdadeiro sentido da Cabanagem. Quem estudou a respeito de como os Kaypos lutaram com os Mundurukus aliados da república? Nenhum jornal, canal de televisão, estação de rádio e nem os sites da internet mostram o que de fato está ocorrendo no Norte do país; pelo poder se omite.
Talvez, se a Floresta Amazônica queimar inteira em dez anos, o pessoal de São Paulo e Rio de Janeiro não vão nem ficar sabendo.
O problema é que quase todos pensam que não se pode salvar a Amazônia pois não ha mais o que fazer. E os poucos que acreditam ser possível, acabam por tentarem faze-lo sozinhos.
Nos unimos a todos.
Assista ao filme, doe uma quantia, pois no face-book e nos canais de internet teremos espaço para mostra-lo e o público poderá se informar, ter ideias, pensar e mudar o que é aparentemente imutável.
mais informações em cinedelia.com
doações em indiegogo.com/BELO-MONTE/
to watch the english version visit vimeo.com/cinedelia/bm
Direção: André D'Elia
Produção Excutiva: Beatriz Vilela
Direção de Fotografia: Rodrigo Levy Piza
Direção de Som: Téo Villa
Desenho gráfico: Federico Dueñas
Montagem: Mauro Moreira
Assistencia de Montegem e Pesquisa: Katherina Tsirakis
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