FALE COM O PRESIDENTE
José Ribamar Bessa Freire
08/04/2012 - Diário do Amazonas
Não lembro mais se era a Panair do Brasil ou o Lloyd Aéreo que mantinha, nos anos 50-60, um voo regular Manaus x Rio, que durava um dia inteiro. Só lembro que ficou conhecido como "o voo da fome", porque ao longo de todo o trajeto, não era servido sequer um mísero cafezinho. O passageiro levava de casa uma marmita com seu próprio almoço, como se fosse para um piquenique. Viajar num Douglas DC-3, veloz como uma carroça, era, então, uma senhora aventura, como a de Santos Dumont no 14-bis.
O atual prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, quando era estudante, ganhou o apelido de "farofeiro", porque numa viagem dessas para um congresso da UNE ficou entalado com a farofa. Ele havia levado uma quentinha com frango assado, batata frita e farofa, que comeu sozinho, afobadamente, sem dividir com nenhum de seus companheiros famintos. Ele já era assim, comia sozinho. Eis o que eu queria dizer: já não se fazem farofeiros como antigamente. Demóstenes Torres, o senador do bicho, pelo menos dividiu sua farofa com o Carlinhos Cachoeira.
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