PICICA: "Em uma caixa que anunciava “privado”, uma incrível coleção de placas
de vidro foi encontrada há 30 anos, entre o acervo restante dos dois
fotógrafos de retrato Marie Høeg (1866-1949) e Bolette Berg (1872-1944)."
Caixa secreta com fotografias de mais de 100 anos revela ensaios que questionam a identidade de gênero
Em uma caixa que anunciava “privado”, uma incrível coleção de placas
de vidro foi encontrada há 30 anos, entre o acervo restante dos dois
fotógrafos de retrato Marie Høeg (1866-1949) e Bolette Berg (1872-1944).
Do Hypeness
Em 1895, eles fundaram o estúdio Berg & Høeg em Horten, uma base naval com um estaleiro para a marinha norueguesa, onde fotografaram retratos e vistas da comunidade e arredores e viviam com a venda destas produções. A coleção do Preus Museum, o Museu Nacional de Fotografia da Noruega, possui 440 negativos de vidro da dupla.
O conteúdo da caixa “privada” poderia ser qualquer coisa, qualquer lembrança pessoal desinteressante para o público. Ela revelou, porém, algo muito mais inesperado: Os negativos continham imagens que os dois fotógrafos tiraram um do outro fazendo cross dressing, em sessões onde interpretavam vários ‘papéis’.
Apesar de divertidas, as imagens refletem algumas expectativas (ou a falta de) em relação à liberdade das mulheres. Segundo relata o museu, Marie Høeg, que posa na maioria das fotos, iniciou grupos para lutar pelos direitos das mulheres. As fotografias divulgadas são reproduções digitais das placas de vidro originais.
Veja a seguir as belas imagens feitas há mais de 100 anos, sobre um assunto que, em 2016, não foi tirado da caixa completamente:
Todas as imagens: Cortesia Preus Museum
Do Hypeness
Em 1895, eles fundaram o estúdio Berg & Høeg em Horten, uma base naval com um estaleiro para a marinha norueguesa, onde fotografaram retratos e vistas da comunidade e arredores e viviam com a venda destas produções. A coleção do Preus Museum, o Museu Nacional de Fotografia da Noruega, possui 440 negativos de vidro da dupla.
O conteúdo da caixa “privada” poderia ser qualquer coisa, qualquer lembrança pessoal desinteressante para o público. Ela revelou, porém, algo muito mais inesperado: Os negativos continham imagens que os dois fotógrafos tiraram um do outro fazendo cross dressing, em sessões onde interpretavam vários ‘papéis’.
Apesar de divertidas, as imagens refletem algumas expectativas (ou a falta de) em relação à liberdade das mulheres. Segundo relata o museu, Marie Høeg, que posa na maioria das fotos, iniciou grupos para lutar pelos direitos das mulheres. As fotografias divulgadas são reproduções digitais das placas de vidro originais.
Veja a seguir as belas imagens feitas há mais de 100 anos, sobre um assunto que, em 2016, não foi tirado da caixa completamente:
Todas as imagens: Cortesia Preus Museum
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