maio 05, 2008

Praciano e ...

Deputado Federal Francisco Praciano - PT-AM

Prezados Companheiros, Prezadas Companheiras dos Partido dos Trabalhadores no Amazonas.

No dia 18 deste mês, estaremos escolhendo o nosso candidato para concorrer a Prefeitura de Manaus. Até o presente momento, temos dois candidatos a candidato, mas podemos ter mais, pois as inscrições termimam somente a amanhã. Gostaria de compartilhar com os senhores algumas considerações sobre os dois candidatos.O texto encontra-se em anexo, que pode ser baixado, ou lido direto na tela de seu computador.

Obrigado pela atenção,

Cláudio Nogueira


04.05.2008

Candidato de Verdade: Praciano e o Outro

Prezados Companheiros, Prezadas Companheiras

O PT do Amazonas nasceu, pode-se assim dizer, junto com o PT nacional. São 28 anos de luta em prol das causas populares. Algumas vezes o Partido brincou de participar de eleições para cargos majoritários. Embora não seja minha intenção, a palavra brincar aqui é bastante ofensiva; porque quem estava concorrendo pelo Partido, estava fazendo-o de forma séria. Como bom soldado que era, obedecia decisões partidárias. Aqui soldado é comum de dois gêneros; ou seja, algumas vezes esse soldado era uma companheira. Estes, mesmo cientes que seria um briga de David contra Golias, ou do tostão contra o milhão, mesmo sendo sabedores de que, literalmente,
só por milagre venceriam as eleições, e que não se tem registro de milagres nesse setor, aceitavam representar o Partido e expor seu programa. Embora, percebendo que em política nada é impossível, o candidato ou candidata concorria; correndo o risco, obviamente, de ser motivo de piada, no seu ambiente de trabalho, na sua vizinhaça, ou ridicularizado como candidato nanico pela impressa. Era como jogar para completar a tabela, mas sabendo, antecidadamente, quem seria o campeão.

Mas agora companheiro, companheira a situação é outra. O PT pela primeira vez na sua história local tem chances concretas de ganhar a Prefeitura de Manaus. O jogo está muito longe de ser ganho, é verdade; o campeonato ainda nem começou. Mais pela primeira vez – essa palavra vai ser repetida aqui várias vezes – temos um time com reais condições de vitória. Como a anologia com o futebol não é perfeita, mudemos de esporte. Atletismo é melhor. O nosso atleta é bom. Tem preparação intelectual e fôlego moral tanto para uma corrida para vereador, quatro vezes vencedor, como para deputado federal ou para prefeito. Nas duas últimas corridas, os seus
resultados foram excelentes. Resultados que o qualificam como candidato natural do partido. Frutos da preparação que vem fazendo há muitos anos, não se atrelando ao poder pelo simples poder, mas conectado com as necessidades dos mais humildes de Manaus e da classe operária. Conhece muito bem o chão que está pisando.

Deixando a analogia de lado, talvez precisemos dela mais tarde, o que nos faz sermos competidores respeitados com chances de vitória, é a história de lutas e comportamento político coerente, denunciador, sério, honesto e capacidade de briga pelas coisas do povo. Os anais da
Câmara Municipal de Manaus e a mídia impressa têm em seus arquivos as provas comprobatórias do que estamos falando. As chances de vitórias são concretas, porque temos as condições necessárias: um bom candidato.

Dos que se apresentam por aí dentro do Partido, nesse momento, não vejo ninguém melhor. Sobretudo, por sua densidade eleitoral e coerência de princípios. Somando-se a isso, o excelente governo que o Presidente Lula está fazendo, batendo todos os recordes “nunca antes” alcançados na economia brasileira, obtendo para o país, essa semana, o “grau de investimento” das tão temidas e odiadas agências de avaliação de desempenho e estabilidade político-econômica dos países em desenvolvimento, e sua enorme popularidade, principalmente, no Amazonas, para desespero de seus adversários.

Francisco Ednaldo Praciano é o cara.

Chico Praça é o cara.

Peraí...! Chico Praça, pareciiii..., pareciii... Chico Preto. Não, não, não... é melhor mudarmos. Deve ter um melhor. Quando ele chegava da escola e sumia na hora do almoço para jogar bola, a mãe dele abria os pulmões e gritava:

- Ednaaaaaaaaaaaldo ! Vem cumê menino.

Não, não. Também, num ficou bom, em Manaus ninguém lhe conhece por esse nome. É melhor voltarmos para Praciano e esperar que no segundo turno, que é quando o bicho pega, um marketeiro dos bons, daqueles que cobram 25 milhões para bolar uma frase, encontre um slogan pra ele.

Quando vereador se destacou por ser um edil atuante, obtendo a meia passagem para os estudantes, e o passa-fácil para todos. Mantinha constante policiamento contra o aumento da passagem de ônibus. Estas são apenas algumas muitas ações que a população não esquece.E agora como atuante representante do Amazonas na Câmara dos Deputados tem sido motivo de respeito e admiração de seus pares, tanto quando fala no plenário, ou como membro da comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, e titular da comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

O PT amazonense vive uma excelente fase. Pela primeira vez, ou melhor, “nunca antes” teve como tem agora, representantes na Câmara Municipal, na Assembléia Legistativa, na Câmara Federal e no Senado. Está na hora de um cargo executivo importante, ou, será que vamos andar para atrás e brincar de concorrer ?

Essa fase já acabou, o Partido atingiu a maioridade, e agora pode participar de eleições majoritárias com chances concretas de vitória e em igualdade com os outros partidos. Na realidade, o PT é um dos maiores partidos desse país. Então, vamos deixar de sermos nanicos no Amazonas. Está na hora do PT amazonense ser a força que ele é no Acre, com dois senadores, e no governo do Pará.

As olímpiadas começam no próximo mês, lá o mote é : O importante é competir. Eh! Companheiros e companheiras ! Porque o povo lá tem os olhos meio fechados, mas aqui nós temos os olhos bem abertos para ver quem tem chances e quem não tem de ganhar a Prefeitura de Manaus. Como dizia Millôr Fernandes: O importante não é competir, o importante é ganhar.

Vocês que estão em Manaus podem me confirmar o que eu ouvi. Na realidade, eu vou contar quem me disse.

Corre a boca pequena, e a boca grande também, porque quem me falou sobre isso foi o Zé do Santo Agostinho, que tem um bocão, e economizou no cigarro, para comprar um cartão e fazer uma ligação internacional, só para fofocar. Para me dizer que o outro candidato, ... é candidato do governador. Não é... Ô candidato, mas é candidato. Como estou afastado de Manaus, não entendi
nada. Cumé qui é ? Perguntei dele.

Isso me fez pensar, que mesmo que o prefeito não tenha nenhuma participação nessa estória, o Outro é, também, o adversário preferido dele. Nada mais natural. Quem é que não gostaria de concorrer contra alguém fraco de votos?

Praciano é o único que tem chances concretas de chegar ao segundo turno. Segundo o Zé Bocão, o Outro se meteu nessa, só para evitar que se o Partido não apoiasse o Omar, também, não apoiaria o Serafim. Aí ele pegou pesado, desliguei,porque detesto fofoca. Mas antes de desligar, comentei:

- Zé, então, ele já conseguiu o que queria. O partido não vai apoiar nem um, nem outro, isso já foi decidido. Pra que é que ele quer concorrer para prefeito? O Zé respondeu:

- Que ele não tem chances nenhuma de vitória, até ele sabe disso. Mas eles ainda têm esperança que o PT, em caso de o candidato deles ir para o segundo turno, apoiá-lo.

- Entendi. Começa a fazer sentido, isso explica porque o Outro ainda não foi mandado embora da liderança do governo na Assembléia. Tu te lembras que na eleição passada, o deputado Lino Chixaro - então, do grupo do governador, presidente da Assembléia - porque não concordou com o candidato apoiado pelo governador, rodou do cargo e mudou de partido ? Ao lançar a sua candidatura, o Outro, frontalmente, diz que não concorda com o candidato deles. Então, vai ser expulso do cargo também? Está meio esquisito essa estória.

Eu só tenho medo de uma coisa se o Outro for o nosso candidato - além de brincar de concorrer, gastando o nosso tempo, dinheiro e energia - lendo as declarações recentes do Prefeito sobre um tal de “buraco moral” é capaz da população pedir explicações; e o sujeito, que não tem nada haver com isso, vai ter de se virar para desassociar sua imagem da do chefe dele, porque a briga vai ser feia. O Arthur Neto, que amanhã vai para a Câmara Municipal mostrar as provas que tem dos “buracos”, depois que se cogitou que o Lula concorreria para o Senado pelo Amazonas, está cavando a sua reeleição em cima do governador. Isto é, tá cavando para ver se enterra o homem. E o Marcelo Serafim já disse que não vai dar mole na tribuna da Câmara Federal.

Já Praciano, muitos pêlos contrário, não terá esse problema, sua postura diante de todos esses “buracos” é bem clara para população. Ele nunca tentou tapá-los, mas destapá-los. Os únicos buracos que ele deseja tapá-los, e vai, são os das ruas de Manaus, castigadas pelo inverno. Essa postura já é percebida pela mídia nacional. Estando apenas um pouco mais de um ano como deputado federal, ele com frequência é convidado para dar palestra em fóruns sobre corrupção, como uma recentemente em Porto Alegre.

Eleição é coisa séria, precisamos de candidato sério, com reais chances de vitória. Companheiro e campanheira petista, dia 18 de maio vote Praciano para candidato do PT para prefeito de Manaus. E vamos trabalhar juntos rumo a vitória.

Um grande abraço a todos e a todas.

Muito Obrigado.

Cláudio Nogueira

Professor universitário
Engenheiro elétrico
Economista
Doutor em Engenharia de Produção
E desde setembro pesquisador visitante
na Universidade de Ottawa, Canadá.


PS. Vocês leram o PS da coluna dominical Taquiprati, hoje, no Diário do Amazonas, do professor José Ribamar Bessa Freire, o “Babá” ? Não ? Mas deveriam. O Babá ( que não tem nada haver com aquele do Pará) é professor nas mais importantes universidades do Rio de Janeiro, foi um dos fundadores do PT no Amazonas e ex-presidente local do partido, nesse momento está dentro de um avião a caminho da Itália para dar uma palestra em um congresso em Perugia, na Itália, depois segue para dar outra conferência na Universidade La Sapienza, em Roma.

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