maio 13, 2008

120 anos de uma abolição inacaba

Representantes do movimento afro-ameríndio descendente reuniram-se com o Secretario de Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas (SECT-AM) no período comemorativo da Semana da Consciência Negra, em novembro de 2007. Presente à reunião o Pro-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Nessa ocasião foi celebrado um acordo para realização do mapeamento dos terreiros de Manaus. A passagem ao ato ainda não se deu. Menos por falta de interesse do que pela falta de iniciativa dos interessados. Ou seja, não é por falta de carinho dos gestores para com o tema, de expressiva relevância cultural, que o projeto não saiu do papel.

Companheiros: querelas, quizilas, queixumes e outros quetais devem ser trabalhadas no interior dos lugares que o movimento deseja mapear.

A quem interessa a falta de ação, que frustra as expectativas das comunidades afro-ameríndias, senão aos que alimentaram durante 120 anos a festa de um abolição inacabada.

13 de maio, não há o que comemorar, mas o que reclamar há.
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