Nota do blog: Duas cositas deixaram de ser mencionadas na matéria de Elaíze Farias, uma das mais queridas e competentes jornalistas do Estado do Amazonas, e que certamente nada tem a ver com ela, mas com o manual de procedimentos do jornal. O pedido de tombamento do Encontro das Águas foi feito pelo senador João Pedro, do PT-AM. Por sua vez o pedido decorreu da sensibilidade do parlamentar ao movimento social "SOS Encontro das Águas" na luta contra a construção de um terminal portuário na região das Lajes, local da desova dos jaraquis que alimentam a população manauara (fato sabido pelos pescadores do beiradão, e inteiramente desconhecido por quem subscreveu o relatório de impacto ambiental). A luta ainda não terminou, mas deu-se um passo importante na defesa daquele patrimônio histórico, paisagístico, cultural e simbólico. Bem que o jornal poderia encampar a defesa da revitalização do belo e piscoso lago do Aleixo, situado em frente ao Encontro das Águas, igualmente ameaçado por empresários inescrupulosos (um deles tentou aterrar a boca do lago, mas encontrou na própria natureza um adversário ao ver sua "obra" destruída pela força das águas do rio Negro). Ainda há tempo de salvá-lo. Fica lançado por este blog o "SOS Beiradão", posto que outras comunidades estão sofrendo os efeitos do racismo ambiental que campeia por aqui. A comunidade do Jatuarana que o diga (veja os vídeos ao lado: "Guerra na selva: SOS Beiradão" e "Amazônia: Comunidade Tradicional x Exército brasileiro").
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Inventário vai delimitar área
Elaíze Farias
Da equipe de A CRÍTICA
A delimitação da área do Encontro das Águas que poderá ser reconhecida como patrimônio nacional pelo Ministério da Cultura (Minc) começou esta semana a ser ser inventariada por dois profissionais das áreas de Geografia e Geologia. O estudo será entregue até o dia 12 de dezembro à superintendência regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), subordinado ao Minc. Na última quinta-feira, os dois profissionais áreas de Geografia e Geologia foram selecionados através de licitação, pelo Iphan local, para realizar o estudo.
[...]
O estudo foi uma sugestão dada pelo Departamento Geral dos Bens Imóveis do Iphan, após esta receber o pedido de tombamento, em agosto passado. De acordo com o coordenador de fomento e gestão deste departamento, José Leme Galvão Júnior, o processo de tombamento está aberto, mas é preciso um trabalho mais consistente e que apresente a área específica a ser tombada. “A área é um tremendo símbolo cultural e uma referência para Manaus que foi estendida para todo o Brasil. É uma proposta viável, por isso aguardamos a ampliação do estudo”, disse Galvão Júnior.
Leia mais em http://www.acritica.com.br/content/not-detail.asp?materia_id=154304
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Inventário vai delimitar área
Elaíze Farias
Da equipe de A CRÍTICA
A delimitação da área do Encontro das Águas que poderá ser reconhecida como patrimônio nacional pelo Ministério da Cultura (Minc) começou esta semana a ser ser inventariada por dois profissionais das áreas de Geografia e Geologia. O estudo será entregue até o dia 12 de dezembro à superintendência regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), subordinado ao Minc. Na última quinta-feira, os dois profissionais áreas de Geografia e Geologia foram selecionados através de licitação, pelo Iphan local, para realizar o estudo.
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O estudo foi uma sugestão dada pelo Departamento Geral dos Bens Imóveis do Iphan, após esta receber o pedido de tombamento, em agosto passado. De acordo com o coordenador de fomento e gestão deste departamento, José Leme Galvão Júnior, o processo de tombamento está aberto, mas é preciso um trabalho mais consistente e que apresente a área específica a ser tombada. “A área é um tremendo símbolo cultural e uma referência para Manaus que foi estendida para todo o Brasil. É uma proposta viável, por isso aguardamos a ampliação do estudo”, disse Galvão Júnior.
Leia mais em http://www.acritica.com.br/content/not-detail.asp?materia_id=154304
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