PICICA: "Com depoimentos atuais e imagens históricas, o Observatório da Imprensa
recupera o assassinato de Trotsky da lata de lixo da história."
75 anos do Atentado
O Assassinato de Trotsky e a Lata de Lixo da História
Foi um assassinato. Mas foi, sobretudo, uma tragédia política que
marcou profundamente o século passado e deixou feridas ainda não
cicatrizadas.
No dia 21 de agosto completam-se 75 anos do atentado que tirou a vida de Leon Trotsky, uma das mais fascinantes figuras surgidas antes, durante e depois da revolução que acabou com o império russo e criou o primeiro país comunista, a União Soviética, desaparecida aos 74 anos.
O Nobel de literatura, Romain Rolland, ao terminar uma peça teatral sobre Robespierre, escreveu a um amigo: “É simplista acreditar que a revolução francesa foi demolida pelos seus inimigos – ela foi destruída por dentro, por revolucionários autênticos”.
Preferido por Vladimir Lenin para sucedê-lo, Trotsky foi perseguido de forma implacável por Joseph Stalin. Além do despeito pela preterição, o ex-seminarista Stalin não suportava o brilho intelectual do jornalista, orador e criador do Exército Vermelho. Mas as diferenças táticas e ideológicas pesaram muito.
Fonte: Observatório da Imprensa
O Observatório analisa a atualidade das ideias do líder bolchevique no mundo, no Brasil e a sua influência na imprensa nacional
O Observatório da Imprensa apresenta, nesta edição, a segunda parte do especial “75 anos de morte de Trotsky e a lata de lixo da História”. O debate, ao vivo, vai analisar a atualidade das ideias do líder bolchevique no mundo, no Brasil e a influência de Trotsky na imprensa nacional.
Em Cuba, o trotskismo influenciou os revolucionários de Sierra Maestra e Che Guevara foi seu maior representante, “sua luta o converteu em herói fatal da ideia socialista”, afirma o filósofo cubano Rodolfo Athayde. Na Bolívia, os mineiros foram treinados por trotskistas e na guerra civil espanhola eles se organizaram no Poum, partido com forte participação no conflito. Na Ásia, a direita também se apoderou dos conceitos do líder que foram alterados e utilizados por ditadores. Durante seu exílio no México, Trotsky foi acusado de ter feito um desvio à direita ao tentar se aproximar dos Estados Unidos para conseguir asilo e ficar fora do alcance de Stálin.
O programa também traça o perfil intelectual do chefe do Exército Vermelho. Amante da literatura, das artes plásticas e da psicanálise, Trotsky convive com o muralista Diego Rivera e o surrealista André Breton. Para o historiador da USP, Osvaldo Coggiola “as ideias de Trotsky seduziram muitos intelectuais e as biografias dele são livros de cabeceira de quaisquer pessoas culta neste mundo”.
O Observatório destaca neste programa os ensinamentos do revolucionário que teve um papel importante na democratização da esquerda e que ainda pode reverberar nos dias de hoje.
Fonte: Observatório da Imprensa
No dia 21 de agosto completam-se 75 anos do atentado que tirou a vida de Leon Trotsky, uma das mais fascinantes figuras surgidas antes, durante e depois da revolução que acabou com o império russo e criou o primeiro país comunista, a União Soviética, desaparecida aos 74 anos.
O Nobel de literatura, Romain Rolland, ao terminar uma peça teatral sobre Robespierre, escreveu a um amigo: “É simplista acreditar que a revolução francesa foi demolida pelos seus inimigos – ela foi destruída por dentro, por revolucionários autênticos”.
Preferido por Vladimir Lenin para sucedê-lo, Trotsky foi perseguido de forma implacável por Joseph Stalin. Além do despeito pela preterição, o ex-seminarista Stalin não suportava o brilho intelectual do jornalista, orador e criador do Exército Vermelho. Mas as diferenças táticas e ideológicas pesaram muito.
Fonte: Observatório da Imprensa
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75 ANOS DO ATENTADO
O Assassinato de Trotsky e a Lata de Lixo da História – Parte 2
O Observatório analisa a atualidade das ideias do líder bolchevique no mundo, no Brasil e a sua influência na imprensa nacional
O Observatório da Imprensa apresenta, nesta edição, a segunda parte do especial “75 anos de morte de Trotsky e a lata de lixo da História”. O debate, ao vivo, vai analisar a atualidade das ideias do líder bolchevique no mundo, no Brasil e a influência de Trotsky na imprensa nacional.
Em Cuba, o trotskismo influenciou os revolucionários de Sierra Maestra e Che Guevara foi seu maior representante, “sua luta o converteu em herói fatal da ideia socialista”, afirma o filósofo cubano Rodolfo Athayde. Na Bolívia, os mineiros foram treinados por trotskistas e na guerra civil espanhola eles se organizaram no Poum, partido com forte participação no conflito. Na Ásia, a direita também se apoderou dos conceitos do líder que foram alterados e utilizados por ditadores. Durante seu exílio no México, Trotsky foi acusado de ter feito um desvio à direita ao tentar se aproximar dos Estados Unidos para conseguir asilo e ficar fora do alcance de Stálin.
O programa também traça o perfil intelectual do chefe do Exército Vermelho. Amante da literatura, das artes plásticas e da psicanálise, Trotsky convive com o muralista Diego Rivera e o surrealista André Breton. Para o historiador da USP, Osvaldo Coggiola “as ideias de Trotsky seduziram muitos intelectuais e as biografias dele são livros de cabeceira de quaisquer pessoas culta neste mundo”.
O Observatório destaca neste programa os ensinamentos do revolucionário que teve um papel importante na democratização da esquerda e que ainda pode reverberar nos dias de hoje.
Fonte: Observatório da Imprensa
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