Na Periferia do Império
Crise alimentar: regressa o holocausto esquecido, por Alejandro Nadal
07 Jun 2008
Na Índia, há 60 anos, uma fome geral matou 6 milhões de pessoas nas províncias de Bihar, Orissa e Assam sob a férrea ocupação colonial inglesa. Em 1943 o preço do arroz começou a aumentar e nuns quantos meses quadruplicou. Em 1945, 4 milhões de pessoas já haviam perecido de fome devido ao alto preço dos alimentos.
A história económica de Bengala revela que durante muito tempo manteve um sistema produtivo robusto, baseado na agrobiodiversidade, que exportava excedentes e assegurava alimentos para toda a população. Mas chegou a administração colonial inglesa e varreu com tudo. Com efeito, a fome geral foi provocada pela rapacidade da Companhia das Índias e o cinismo do império britânico. Ao abrigo das suas políticas, apreenderam colheitas, impulsionaram as exportações para "não distorcer os fluxos de comércio" e restringiram as importações por razões estratégicas. Para cúmulo, o avanço japonês no Sudeste asiático e a ocupação da Birmânia (Myanmar) convenceram os ingleses de que os recursos de Bengala não podiam cair em mãos inimigas e aplicaram uma política de terra arrasada que destruiu o que restava da agricultura camponesa. Leia mais em Resistir
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Homenagem a Manuel Marulanda , por James Petras
07 Jun 2008
Pedro Antonio Marín Marín, mais conhecido como Manuel Marulanda Vélez e "Tirofijo", era o líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Foi, sem dúvida alguma, o maior camponês revolucionário da história do continente americano. Durante sessenta anos organizou movimentos camponeses e comunidades rurais e, quando todas as vias democráticas legais se lhe fecharam de forma brutal, criou o exército guerrilheiro mais poderoso da América Latina e as milícias clandestinas que o sustentavam. Em sua época de maior apogeu, entre 1999 e 2005, as FARC contavam com quase 20 mil combatentes, várias centenas de milhares de camponeses activistas e centenas de unidades de milícias comunais e urbanas. Leia mais em Resistir
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A agência Efe e o "terrorista"
07 Jun 2008
Como a agência EFE manipula as notícias. Leia, em espanhol, a pequena análise de Okrim Al Qasal no Blog okrim opina:
La agencia de noticias Efe, que presume de ser 'Fehaciente, fidedigna y fácil', titula cierta noticia de esta manera tan peculiar:
Maduro pide a EE.UU. entregar a "terrorista" Posada Carriles para juzgarlo.
¿Y esas comillas [aspas]? ¿Habrían dicho el "terrorista" Osama bin Laden? Ah, claro, como los que piden la extradición de Posada son horripilantes cubanos y venezolanos, probablemente los cargos sean falsos, de ahí lo de "terrorista"...
Pero no. Luis Posada Carriles colaboró en el atentado del vuelo cubana 455, que causó la muerte de 73 personas el 6 de octubre de 1976. ¿Es entonces un terrorista, o no?
Siguiendo la línea editorial de Efe, que afirma que el que puso la bomba es "terrorista" y no terrorista (sin comillas), supongo que las 73 víctimas son en realidad "víctimas", y poner una bomba en un avión no es un atentado, si no un "atentado".
Por eso, la próxima vez que lean en un teletipo de Efe "Chávez amenaza" o "Uribe solicita" y nunca al revés, recuerden el tipo de "agencia de noticias" -esta vez las comillas son merecidas- que es Efe.
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