março 08, 2010

"Sul Maravilha" será beneficiado com as hidrelétricas do Madeira






Nota do blog: Saudades do Henfil.

Energia gerada por usinas do Madeira irá para São Paulo - 05/03/2010

Local: São Paulo - SP

Fonte: Amazonia.org.br

Link: http://www.amazonia.org.br

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a realização de estudos geológicos e topográficos para a elaboração do projeto básico da Linha de Transmissão Coletora de Porto Velho (RO) a Araraquara (SP), em corrente contínua, com 2.375 quilômetros de extensão. Isso significa que a energia gerada pelas usinas do Rio Madeira não ficará em Rondônia. As informações são do jornal Rondonia Ao Vivo.

De acordo com a Superintendência de Concessões e Autorizações de Transmissão e Distribuição, os levantamentos de campo junto às propriedades particulares situadas na rota da linha de transmissão serão realizados pela empresa Norte Brasil Transmissora de Energia S.A. O despacho foi assinado nesta quarta-feira (3), em Brasília.

Os estudos topográficos serão realizados nos seguintes municípios: Ariquemes, Alto Paraíso, Alvorada, Cabixi, Castanheiras, Cerejeiras, Chupinguaia, Colorado, Corumbiara, Governador Jorge Teixeira, Itapuã, Jaru, Monte Negro, Nova Brasilândia, Ouro Preto, Parecis, Porto Velho, Presidente Médici, Primavera, Rolim de Moura, São Felipe, Teixeirópolis e Urupá.

Mobilização fracassa

Com a autorização da Aneel, o movimento em defesa da construção do sistema de corrente alternada de energia não surtiu efeito. A mobilização foi encabeçada, no ano passado, por Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia (SENGE), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetos (CREA) e Associação em Defesa dos Consumidores Proprietários e Usuários de Veículos Automotor (Adecon).

Segundo engenheiros, a construção do linhão em corrente alternada prevê o emprego de tecnologia brasileira, o que geraria emprego no Brasil. Já por meio do sistema de corrente contínua, a tecnologia é estrangeira, assim como a mão-de-obra para implantação e manutenção do sistema.

Fonte: Amazônia.org.br


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