PICICA: "Publicado em 1 de fev de 2015
Este
vídeo-documentário é um retrato fiel da hidrelétrica de
Balbina,construída no rio Uatumã, a 176 Km de Manaus, no Amazonas. A
obra é polêmica por representar enorme descaso pelo dinheiro público e
impiedosa agressão à natureza. O lago da barragem inundou mais de 2.500
km2para produzir apenas 250 mil kW de energia elétrica por hora. É como
se fosse perfurado um poço de petróleo para acender uma lamparina."
Roteiro e direção: Jaime Sautchuk
Produção: João Vianney e Denize Ortiz
Imagens: Hermes Oliveira de Souza
Edição e Imagem: Cláudio Luiz de Oliveira
Fotos: Salomon Crytynowicz
Layout: Vanderley Schelbauer
Realização: Câmera 4
Locução: Marcus Martinelli
Apoio: Conselho Indigenista Missionário
Produção: João Vianney e Denize Ortiz
Imagens: Hermes Oliveira de Souza
Edição e Imagem: Cláudio Luiz de Oliveira
Fotos: Salomon Crytynowicz
Layout: Vanderley Schelbauer
Realização: Câmera 4
Locução: Marcus Martinelli
Apoio: Conselho Indigenista Missionário
EM TEMPO: Quando Jaime Sautchuk assistiu 2 horas das 8 horas de imagens do meu "BALBINA NO PAÍS DA IMPUNIDADE", ali pelo ano de 1989, logo após o fechamento da última adulfa que barrava o rio Uatumã, ele já havia realizado o mais importante documentário sobre a desastrada construção da barragem de Balbina: "BALBINA, DESTRUIÇÃO E MORTE". Gentilmente Jaime me cedeu um trecho do seu vídeo, em que o físico José Golbemberg sugere que a matriz energética do Amazonas seja sustentada pelas reservas de gás de Urucum, com a desativação de Balbina e sua manutenção como um "momumento à insanidade humana". O governo do PT não aprendeu a lição. Parte dos seus militantes acompanharam o rumo neodesenvolvimentista adotado pela política neo-liberal do governo federal e são cúmplices de um silêncio criminoso para com o futuro da Amazônia e seus povos. No Amazonas, uma das raras vozes contrárias é de Egydio Schwade, que testemunhou o desaparecimento das aldeias waimiri-atroaris inundadas pela hidrelétrica. Salve, grande Jaime Sautchuk, que a partir deste ano de 2015 tornou acessível aos internautas esse 'clássico' da luta socioambiental (e que só no final da semana passada tomei conhecimento numa pesquisa sobre o tema)! E para os recalcitrantes que insistem com a falsa ideia de que hidrelétricas são matrizes energéticas não poluídoras, recomento a leitura do texto do pesquisador Philip Fearnside "BALBINA: LIÇÕES TRÁGICAS NA AMAZÔNIA".
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