julho 07, 2015

3º EPPPAC (Encontro de Políticas Públicas para a Pan-Amazônia e Caribe): Mesa 5. Recursos Minerais e Naturais. Exploração e Impactos sócio-ambientais / Comunidades Tradicionais de Ribeirinhos, o Polo Naval e o Racismo Ambiental

PICICA 1: "Depoimentos de ribeirinhos das comunidades tradicionais da região rural do município de Manaus, colhidos por integrantes do movimento socioambiental SOS Encontro das Águas e da Pastoral da Terra, no dia 2 de março, por ocasião da Caravana da Solidariedade que levou em mãos o convite do Ministério Público Federal e da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa para audiência sobre "O Polo Naval e as populações tradicionais", marcado para o dia 8 de Março."

Comunidades Tradicionais de Ribeirinhos, o Polo Naval e o Racismo Ambiental

Rogelio Casado

PICICA 2: Veja abaixo a programação do 3º EPPPAC (Encontro de Políticas Públicas para a Pan-Amazônia e Caribe) - www.epppac.com.br - adiada de ontem à noite para as 9h00 da manhã de hoje - e o texto que enviei à guisa de introdução, diante da impossibilidade de me fazer presente no horário. Trata-se da Mesa 5. Recursos Minerais e Naturais. Exploração e Impactos sócio-ambientais.

9 h – Programação Cultural

Alvaro Cesar Velasco Alvarez, - Direitos Humanos. - Colômbia

Elisa Wandelli – Pesquisadora Doutora ( EMBRAPA)  

Profº. Mestre Paulo Pinto Monte (UFAM)

Geólogo Daniel Navas – ( La Salle  )

Ismael Pedrosa Moreira Tariano, escritor e professor, da Secretaria Estadual de Educação de São Gabriel da Cachoeira/AM.

Angel Alejandro Salazar Veja – Pesquisador Doutor do Instituto de Investigação da Amazônia Peruana.

Coordenação Rogelio Casado Marinho Filho, Médico Especialista em Saúde Mental, bloqueiro e ativista ambiental.

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À guisa de introdução

Antevendo a resistência da sociedade civil relativa à política pública mineral, o governo do Estado do Amazonas, contando com seu braço parlamentar, alterou a Concessão de Licença Ambiental, retirando a prerrogativa do órgão competente para uma outra entidade estatal, manobra que põe em risco a relação sociedade / ambiente. 


Se essa lei tivesse em vigência, o movimento social SOS ENCONTRO DAS ÁGUAS não teria obtido êxito no tombamento do Encontro das Águas – um dos nossos mais importantes patrimônios naturais –, onde Estado e iniciativa privada (leia-se: subsidiária da VALE) pretendiam  construir um porto para atender as demandas do Distrito Industrial de Manaus.


Doravante tudo é possível. O caso da implantação do Polo Naval e Mineral de Manaus, eivado de irregularidades, na medida em que priva as comunidades de audiências públicas para aprofundar todos os aspectos relativos à relação entre a sociedade e as políticas públicas que sobre elas incidem, pode, a curto prazo, ser objeto da somatória de esforços da sociedade civil e da comunidade científica, desde que para tanto, estejamos dispostos a criar grupos de trabalho que tenham como propósito estudar e se manifestar quanto a esta e outras políticas públicas, o que irá requerer o uso da tecnologia que a internet nos oferece hoje.


Creio que com isto estaremos dando um passo importante em defesa da sociedade, na construção de uma cidadania com direito de escutar, discutir, participar e decidir.


O vídeo "Comunidades Tradicionais de Ribeirinhos, o Polo Naval e o Racismo Ambiental" é uma modesta contribuição neste novo caminhar.



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