julho 19, 2015

Entrevista com Leonardo Padura. Por Alberto Dines (OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA)

PICICA: "Um dos romancistas mais premiados da atualidade e estrela da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty deste ano, o cubano Leonardo Padura é o convidado especial do Observatório da Imprensa. O escritor, que ficou conhecido no Brasil através do livro O Homem que amava os cachorros, sobre a vida de Trotsky e de seu assassino, o espanhol Ramón Mercader, denuncia o autoritarismo da ilha de Fidel em suas obras literárias, mesmo vivendo em Cuba."

Escritor Cubano

Entrevista com Leonardo Padura

Por Alberto Dines em 15/07/2015 | Programa número 780 | 



Um dos romancistas mais premiados da atualidade e estrela da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty deste ano, o cubano Leonardo Padura é o convidado especial do Observatório da Imprensa. O escritor, que ficou conhecido no Brasil através do livro O Homem que amava os cachorros, sobre a vida de Trotsky e de seu assassino, o espanhol Ramón Mercader, denuncia o autoritarismo da ilha de Fidel em suas obras literárias, mesmo vivendo em Cuba.

Premiado em vários países por seus romances que misturam suspense e pesquisa histórica, já vendeu mais de 50 mil livros, só no Brasil, com seu best seller sobre o líder bolchevique. É o sucesso da vez. Nos cinemas daqui estreou o roteiro do filme O retorno à Ítaca e já foi anunciado o lançamento de Hereges pela editora Boitempo, em setembro. Em sua nova investida, Padura se aventura pelo mundo judaico para discutir questões de livre arbítrio. E ainda resgata o detetive Mario Conde, famoso em seus livros policiais.

O Observatório aproveita a oportunidade e discute as novas relações de Cuba com os Estados Unidos. Qual o impacto que a abertura econômica pode causar na sociedade e na liberdade individual? Hoje, a Comissão de Direitos Humanos de Cuba estima que ainda existam 60 presos políticos, ainda que o governo negue este número. Dados e avaliações sobre o futuro da ilha são difíceis. Como Padura aconselha, “fazer previsões sobre Cuba não é um exercício recomendável”.

Fonte: Observatório da Imprensa

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