Leia hoje no Correio:
Da Redação
Pixadores: “o Brasil não aceita pobre revolucionário”Por Raphael Sanz e Caroline Yamasaki, da Redação
Pixadores
é um documentário legítimo e soube fugir da romantização que se tornou o
senso comum das últimas produções documentais. Também é inovador, por
oferecer uma câmera que muitas vezes parece estar alocada no pino do jet
ou nos olhos do alpinista. O enredo de 93 minutos acompanha a rotina de
quatro homens da periferia que praticam surfe nos trens da CPTM,
alpinismo no centro e decoram muros pela cidade de São Paulo.
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ESCRITO POR Gabriel Brito e Paulo Silva Junior, da Redação
Com a Petrobrás no centro da crise política, econômica e ética que marcou o ano de 2015 e os desdobramentos da Operação Lava Jato, seus funcionários também entraram em cena e realizaram uma greve de cerca de 20 dias, cuja negociação significou aumento de 9%, metade do que exigia a categoria. Para falar do complexo quadro, que mais uma vez sugere o desmonte privatista da empresa, conversamos com Felipe Grubba, membro do sindicato.
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Em destaque
Bruno Casalotti
A rebelião estudantil em São Paulo é mais do que uma simples mobilização pela educação. Ela é, também, uma revolta contra este aspecto objetivo do gerencialismo neoliberal. O subtexto da mensagem que os estudantes querem passar é um sonoro “me ouça!”. Ao fim e ao cabo, o sentido geral desta mobilização é demonstrar que o bem comum e a educação pública não são como uma empresa, onde executivos e CEOs tomam decisões arbitrárias do alto de sua autoridade radicada na ideia da eficiência e da otimização dos recursos.
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Por Heitor Scalambrini Costa
O
modelo adotado de implantação dessa atividade econômica no Brasil é, em
si, causador de inúmeros problemas ao meio ambiente e às pessoas. Os
parques eólicos têm deixado profundos rastros de destruição na vida das
comunidades atingidas. Várias situações marcaram e ainda marcam a
presença de empresas eólicas. O discurso do ambientalmente correto
esconde práticas socialmente injustas das empresas do grande capital,
evidenciadas cada vez mais com o passar do tempo.
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A vitória parcial dos estudantes de SP é desdobramento autêntico das jornadas de junho Por Raphael Sanz, da Redação
Se por um lado o protagonismo dos estudantes é valorizado, a ponto de
expulsarem de ocupações até mesmo organizações de esquerda que por
alguma razão tentaram tomar as rédeas da luta secundarista (e que
provavelmente usarão as fotos das visitas em campanha), por outro lado
há um enorme espaço aberto para a sociedade organizada participar da
luta. O verbo é “somar” – não “dirigir”. Quem se recusa a entender isso,
simplesmente não compreendeu nada do que houve nas ruas de 2013 para
cá.
Internacional
Atilio Boron
O resultado desloca a oposição da sua postura confortável e seu frenético denuncismo porque agora, ao contar com uma folgada maioria parlamentar, terá corresponsabilidades na gestão da coisa pública. Já não será só o governo central o responsável pelas dificuldades que acossam a cidadania.
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