dezembro 24, 2015

"O comum no horizonte da metrópole biopolítica", de Joviano Mayer

PICICA: "Quando perguntaram ao Negri, somente uma pessoa pode ser multidão? Ele disse: sim! Eu digo: Joviano Mayer é multidão no seu sentido ontológico e político! E eu tive o prazer de "orientar" este trabalho de copesquisa realizado por um amigo multitudinário (de todas as lutas) que eu amo muito! 

"Agora disponível nas redes: "O comum no horizonte da metrópole biopolítica" - http://bit.ly/1QLqaTr" (Natacha Rena)

Quando perguntaram ao Negri, somente uma pessoa pode ser multidão? Ele disse: sim!

Eu digo: Joviano Mayer é multidão no seu sentido ontológico e político! E eu tive o prazer de "orientar" este trabalho de copesquisa realizado por um amigo multitudinário (de todas as lutas) que eu amo muito! 

"Agora disponível nas redes: "O comum no horizonte da metrópole biopolítica" - http://bit.ly/1QLqaTr

Joviano Mayer
 
Dissertação finalmente revisada e entregue! Agora disponível nas redes: "O comum no horizonte da metrópole biopolítica" - http://bit.ly/1QLqaTr
 
Aberto para leitura e download, reprodução livre. Espalhe a palavra: é comum! 


Agradeço mais uma vez a cuidadosa orientação das professoras Jupira Mendonça e Natacha Rena, as valiosas reflexões dos componentes da banca, Marcela Silviano Brandão Lopes, João Tonucci e Alexandre Mendes, o carinho e apoio imprescindível de Ana Cecília Souza Emoticon heart e um sem número de amigxs e companheirxs que compartilham as alegrias e as dores dos espaços comuns das resistências travadas frente ao Estado-capital, algumas delas narradas no texto. Para quem ainda não tem roteiro de férias definido, fica o convite para um rolezinho comigo pelas páginas deste trabalho, fruto de copesquisa cartográfica realizada no âmbito do grupo de pesquisa Indisciplinar Ufmg. Abaixo, o resumo da dissertação defendida dia 28 de agosto no Espaço Comum Luiz Estrela:

RESUMO

O trabalho, iniciado sob a efervescente atmosfera das jornadas de junho de 2013, parte de uma aposta política que se confirma a cada novo embate travado nas metrópoles brasileiras: a centralidade do comum nas lutas em tempos de capitalismo financeiro globalizado. Se de um lado o comum está ameaçado pela disseminação das parcerias público-privadas no contexto do urbanismo neoliberal, por outro se abre como possibilidade para a produção de resistências positivas e novas subjetividades no seio da metrópole biopolítica. O comum é tomado tanto como trincheira privilegiada de enfrentamento ao Estado-capital, ou seja, a defesa dos bens comuns no contexto da cidade-empresa subjugada ao urbanismo neoliberal, quanto como expressão das novas formas organizativas dos movimentos multitudinários na atualidade, cada vez mais conectados em redes colaborativas e marcados pelo desejo de democracia real, horizontalidade, autonomia, pela produção de afetos, novas subjetividades e modos de vida não capitalistas. O debate teórico que subjaz as apostas em torno do comum passa pela crise do fordismo, pela ascensão do neoliberalismo com a ofensiva público-privada sobre os bens comuns, pelas mutações no mundo do trabalho e do chamado capitalismo cognitivo e imaterial, até a emergência da multidão como novo sujeito político da contemporaneidade que tem na metrópole biopolítica o locus privilegiado de ação biopotente, cenário ainda subjugado ao paradigma hegemônico da cidade-empresa e do planejamento estratégico. Nesse contexto, é razoável apostar que a construção de espaços comuns seja um importante horizonte de convergência possível das forças vivas que enfrentam o Estado-capital. Ao longo desse percurso, o texto é atravessado por alguns excursos, ou “rolezinhos”, escritos de modo imanente e processual a partir das resistências positivas experienciadas em copesquisa cartográfica, método adotado, cujas ferramentas investigativas se mostram adequadas às pesquisadoras e aos pesquisadores ativistas que, mais do que analisar as cidades, almejam transformá-las. 

Disponível em: http://issuu.com/jovianomayer/docs/dissertacao-final?e=0

Fonte: Natacha Rena

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