PICICA: Em memória de Zoraide Fernandes, extensiva à sua filha Fátima Fernandes, que ali pelo início dos anos 1960 proporcionaram à minha família horas inesquecíveis de enlevo musical - Zoraide ao piano e Fátima ao acordeón. O ponto alto desse encontro costumava se dar no final das tardes ensolaradas, quando a noite estendia lentamente seu manto sobre a cidade. Nessa ocasião, na companhia de meus pais, dirigíamo-nos à Escola de Música de Fátima Fernandes, onde estudavam minhas irmãs Elizabeth Marinho e Lilian Marinho, a quem acompanhei todo o processo de formação musical, o que me permitiu abrir os ouvidos para uma das mais elevadas formas da Arte. Minha eterna gratidão à sensibilidade musical de meu pais Rogelio e Tereza. Para todos os meus amigos virtuais e presenciais a brisa sonora destes Noturnos, de Chopin, em plena alta estação do verão manauara, pelo carinho com que se manifestaram em torno de uma postagem no Facebook, na qual comunicava a satisfação de voltar a pilotar minha motocicleta, após um longo período de convalescença. Sensibilizou-me a preocupação com minha saúde. A todos meu carinho por tanta gentileza nesses tempos áridos, em que a solidariedade tem se tornado tão escassa. A luta continua, querid@s!
PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário