PICICA: "Na década de 1960, depois de receber o Prêmio de Pintura da Bienal de
Paris, Antonio Dias desembarcou na capital francesa. Na bagagem, levava
cinco ou seis desenhos, além de recortes de papel, que seriam reunidos e
colados em caderno comprado pelo caminho. Com um adesivo na capa
escrito “Fragile”, o caderno foi o espaço que Antonio escolheu para
experimentar e organizar suas anotações visuais. Múltiplo em suas
formas, esse material – que incluía desenhos, pedaços de papel e
colagens –, permaneceu inédito ao longo das cinco décadas seguintes e
acaba de ser publicado pela primeira vez na revista serrote."
A fragilidade de Antonio Dias
Na década de 1960, depois de receber o Prêmio de Pintura da Bienal de Paris, Antonio Dias desembarcou na capital francesa. Na bagagem, levava cinco ou seis desenhos, além de recortes de papel, que seriam reunidos e colados em caderno comprado pelo caminho. Com um adesivo na capa escrito “Fragile”, o caderno foi o espaço que Antonio escolheu para experimentar e organizar suas anotações visuais. Múltiplo em suas formas, esse material – que incluía desenhos, pedaços de papel e colagens –, permaneceu inédito ao longo das cinco décadas seguintes e acaba de ser publicado pela primeira vez na revista serrote.
“Fragile” foi o assunto principal da conversa entre Antonio Dias e o crítico de arte Paulo Sergio Duarte, na ocasião do lançamento da serrote #16, no dia 9 de abril de 2014, no IMS do Rio. O bate-papo abordou a época da ditadura militar no Brasil e também o modo como críticos e artistas enxergavam a produção feita durante esse período.
Assista ao vídeo da conversa entre Antonio Dias e Paulo Sergio Duarte:
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