janeiro 27, 2016

Roberto Ferri – O Barroco Contemporaneo e o Tenebrismo Mitológico, por Patricia Abilio (OBVIOUS)

PICICA: "O pintor Roberto Ferri nasceu em Taranto, Itália, em 1978. Em 1996 ele se formou na Liceo lisippo Artístico, uma escola de arte em sua cidade natal. Começou a estudar pintura autodidata até 1999, quando mudou-se para Roma, para aumentar a sua investigação sobre a pintura antiga, começando da segunda metade do século XV até o final do século XIX e aprofundou seus estudos com Gaetano Castelli Francesco Zito. Para chegar, finalmente, a uma fusão estilística surpreendente entre o Renascimento e o maneirismo florentino, caravaggismo e pintura barroca do século XVII. Em 2006 graduou-se com honras da Academia de Belas Artes, em Roma. Sua obra está representada em colecções particulares em Roma, Milão, Londres, Paris, Nova Iorque, Madrid, Barcelona, ​​San Antonio (Texas), Qatar, Dublin, Boston, Malta, e do Castelo de Menerbes em Provence." 


Roberto Ferri – O Barroco Contemporaneo e o Tenebrismo Mitológico


Impossível não notar o extremo realismo de suas pinturas que são predominantemente figurativas e cheias de simbolismo. Seus personagens, tanto homens como mulheres, têm que a estrutura muscular voluptuosa bem representada na beleza clássica, no estilo Miguel Ângelo, uma beleza remota dos padrões modernos.

O pintor Roberto Ferri nasceu em Taranto, Itália, em 1978. Em 1996 ele se formou na Liceo lisippo Artístico, uma escola de arte em sua cidade natal. Começou a estudar pintura autodidata até 1999, quando mudou-se para Roma, para aumentar a sua investigação sobre a pintura antiga, começando da segunda metade do século XV até o final do século XIX e aprofundou seus estudos com Gaetano Castelli Francesco Zito. Para chegar, finalmente, a uma fusão estilística surpreendente entre o Renascimento e o maneirismo florentino, caravaggismo e pintura barroca do século XVII. Em 2006 graduou-se com honras da Academia de Belas Artes, em Roma. Sua obra está representada em colecções particulares em Roma, Milão, Londres, Paris, Nova Iorque, Madrid, Barcelona, ​​San Antonio (Texas), Qatar, Dublin, Boston, Malta, e do Castelo de Menerbes em Provence. 

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Notamos que o trabalho de Roberto Ferri está profundamente inspirado no estilo dos pintores barrocos, especialmente Caravaggio, mas também sugere uma predileção por outros mestres do romantismo e simbolismo. No entanto, em toda esta influência clássica, Roberto Ferri sutilmente deslocado para a arte contemporânea, tornando-se um pintor moderno que pacificamente coexisti com as velhas estruturas, propondo uma dualidade e contradição artístico que o artista consegue superar com uma grande técnica e uma beleza única. Talvez seja a hora de pensar que nada é antigo ou moderno, e simplesmente nos deixar arrastar para as dualidades de nossos próprios sentimentos. 

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Impossível não notar o extremo realismo de suas pinturas que são predominantemente figurativas e cheias de simbolismo. Seus personagens, tanto homens como mulheres, têm que a estrutura muscular voluptuosa bem representada na beleza clássica, o estilo Miguel Ângelo, uma beleza remota nos padrões modernos, mas no fundo ainda são válidos na imaginação de hoje. Os personagens são poderosos e cheios de energia, que muitas vezes estão em situações impossíveis, com solavancos que são fundidos em conjunto ou que surgem como defeitos naturais, se asas ou lanças presas na carne. 

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Evidentemente o uso de luz e sombras, o legado direto de Caravaggio foi incorporado pelo artista, porém com uma habilidade e técnica impecável. Um submundo mágico escuro que nos conta histórias através de seus personagens, mas especialmente envolvendo com esse jogo de luz e sombra que dá a sua obra um aspecto surreal, infernal onde nada é o que parece e tudo é possível. Os temas e assuntos retratados são caracteristicamente clássicos, portanto os corpos nus e a anatomia nos remete à mitologia erotizada, sem o menor julgamento moral. Figuras híbridas e cyborgues também fazem parte do repertório pitoresco e metamorfoseado. É a descida ao inferno de Dante as figuras estranhas e comuns nos encantam e causam estranheza, o artista utiliza do passado para renovar e transcender o presente. É belo, atraente e fascinante.


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Patricia Abilio

Sou culta, fajuta, sou rasa..

Fonte: Obvious

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