janeiro 12, 2016

Cultura inútil: “Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?” POR Mouzar Benedito (BLOG DA BOITEMPO)

PICICA: "Emplacamos 2016! E não é que conseguimos sobreviver a um 2015 pra lá de complicado? É certo que muitos de nós nos ferramos bastante, mas cá estamos. Então, começo o ano registrando aqui frases e ditados sobre a vida." 

Cultura inútil: “Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?”

Mouzar Benedito vida 



(*A pergunta que dá título a esta coluna foi posta por Nietzsche.)


Emplacamos 2016! E não é que conseguimos sobreviver a um 2015 pra lá de complicado? É certo que muitos de nós nos ferramos bastante, mas cá estamos. Então, começo o ano registrando aqui frases e ditados sobre a vida.


A primeira que me lembrei é aquela tida como de autoria de Fernando Pessoa, celebrizada também por um belo fado cantado por Caetano Veloso: “Navegar é preciso; viver não é preciso”.


Houve uma época em que algumas pessoas faziam pose de grandes pesquisadoras e tentavam “explicar” o real sentido de certos ditados. Um deles é aquele “Quem tem boca vai a Roma”. Esses “entendidos” diziam que não era bem isso, que esse dito foi criado por moradores de regiões dominadas pelos romanos, com o sentido de declaração de raiva aos dominadores. Então, o certo seria: “Quem tem boca vaia Roma”. Bobagem. O sentido original é o outro mesmo.

E o “Navegar é preciso…” também tinha uma explicação diferente: “preciso”, no caso, não era com o sentido de “necessário”, mas de bem definido, exato, rigoroso. Assim, o dito teria o seguinte sentido: “Navegar é algo bem definido; viver não é”. Mentira também.


Fernando Pessoa usou o dito para falar dos navegadores portugueses, mas ele foi dito originalmente muito tempo antes, por Pompeu, general romano. Marinheiros amedrontados se recusavam a viajar durante a guerra, e Pompeu lhes disse: “Navigare necesse; vivere non est necesse”. Ou seja, “Navegar é necessário; viver não é necessário”.


Enfim, tivemos um 2015 que me fez pensar mais na frase de Guimarães Rosa, que escreveu: “Viver é perigoso”. E também no que aconselha Luís Fernando Veríssimo: “Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta”.


E para celebrar nossa sobrevivência, esperando um 2016 em que viver não seja tão perigoso, resolvi mandar ver nessa coletânea de ditados e de frases de gente famosa e até de não famosas, como eu mesmo.


Começo pelos ditados


A vida é um mar de merda, agitado por um furacão de peidos.

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Viver de graça é mais barato.

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Viver é ver as bobagens que até o dia de ontem a gente fez.

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A vida sempre cobra tudo…

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A vida é assim mesmo: um pau de sebo com uma nota falsa na ponta!

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A vida é uma coisa que quanto mais estica mais curta fica.

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Vida é prazer de quem não tem saber.

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Viver não posso, morrer não quero.

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Quem vive à toa, não tem tempo para nada.

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Quem “véve” assim, não pode dizer que “véve”.

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A vida é ruim, mas ninguém quer morrer.

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A vida melhor do mundo é a dos outros.

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A vida é mutirão de todos, por todos remexida e temperada.

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Quem está vivo, sempre aparece.

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Quem está vivo, sempre desaparece (adaptado pelo Pasquim, no tempo da ditadura, quando as pessoas eram presas e “desapareciam”).

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A vida é um rascunho de saudades.

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Quem vive de esperança, morre de fome.

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Quem vive em paz, dorme em sossego,

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Quem viver no inferno, se acostuma com o diabo.

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A vida vale mais que um punhado de moedas.

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Vida e confiança só se perde uma vez.

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Aquele que despreza sua vida é senhor da nossa.

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Quem sua vida complica, seus cuidados multiplica.

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Quem viver verá as voltas que o mundo dá.


Agora frases com autoria reconhecida


David Bowie: “Não sei para onde vou daqui, mas prometo que não vai ser chato.”

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David Bowie, de novo: “Aproveite cada momento. Não estamos evoluindo. Não estamos indo a lugar algum.”

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Mais uma vez, David Bowie: “A verdade, é claro, é que não há jornada alguma. Estamos chegando e partindo tudo ao mesmo tempo.”

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Bob Marley: “A vida é para quem topa qualquer parada. Não para quem para em qualquer topada”.

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Álvaro Moreyra: “A vida é uma lenda cheia de histórias que ninguém entende. Cada um conta do seu jeito. E o jeito de cada um é uma ilusão intransferível”.

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Adélia Prado: “O sonho extravasou a noite / Extravasou pro meu dia / Encheu minha vida / E é dele que eu vou viver / porque sonho não morre”.

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Virginia Wolf: “A vida é como um sonho. É o acordar que nos mata”.

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Marquês de Maricá: “A nossa vida é quase toda um sonho, e sonhamos acordados mais vezes do que dormindo”.

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Anaïs Nin: “Me nego a viver em um mundo ordinário como uma mulher ordinária. A estabelecer relações ordinárias. Necessito o êxtase. Não me adaptarei ao mundo. Me adapto a mim mesma”.

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Carlos Drummond de Andrade: “Não preciso de dez mandamentos para viver, me basta um: não interferir na vida dos outros”.

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David Bowie: “Sempre tive uma necessidade repulsiva de ser algo mais que humano. Me sentia pequeno como humano, e pensei ‘que se dane: quero ser super-humano’.”

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Pablo Picasso: “Eu gostaria de viver como pobre, mas com muito dinheiro”.

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Woody Allen: “Você pode viver até os cem anos se abandonar todas as coisas que fazem com que você queira viver até os cem anos”.

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Rachel de Queiroz: “Vida é uma tarefa que não se divide com ninguém”.

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George Lord Byron: “É mais fácil morrer por uma mulher do que viver com ela”.

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Ayrton Senna: “Mulheres – com elas uma encrenca, mas sem elas não se pode viver”.

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Christopher Isherwood: “A vida não é tão ruim assim, desde que você tenha sorte, saúde e pouca imaginação”.

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Joaquim Nabuco: “A vida mais desejável é a que não causa inveja, nem compaixão”.

Charles Chaplin: “A vida é maravilhosa se não se tem medo dela”.

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Charles Chaplin, de novo: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.

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Mário Quintana: “Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo…”.

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Isadora Duncan: “As pessoas não vivem plenamente hoje em dia. Contentam-se com, no máximo, uns dez por cento”.

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Platão: “Calarei os maldizentes continuando a viver bem: eis o melhor uso que podemos da maledicência”.

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Xiquote: “Tudo que é fácil de fazer mediocremente é dificílimo de executar com perfeição. Viver, por exemplo”.

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Oscar Wilde: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”.

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Mark Twain: “Não abandones as tuas ilusões. Sem elas podes continuar a existir, mas deixas de viver”.

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Millôr Fernandes: “Viver é desenhar sem borracha”.

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Padre Antônio Vieira: “A vida e o tempo nunca param: e, ou indo, ou estando, ou caminhando, ou parados, todos sempre e com igual velocidade passamos”.

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Maiakovski: “Não é difícil morrer nesta vida: viver é muito mais difícil”.

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Euclides da Cunha: “Viver é adaptar-se”.

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Sócrates: “A maneira mais fácil e segura de vivermos honradamente consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser”.

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Marques Rebelo: “A nossa vida tem muito dos queijos com buracos. Buracos que nada dizem mas que pertencem ao queijo”.

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Dostoievski: “É melhor ser infeliz, mas estar inteirado disso, do que ser feliz e viver como um idiota”.

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Clarice Lispector: “O que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?”.

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Clarice Lispector, de novo: “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”.

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Clarice Lispector, mais uma vez: “Eu sou mansa, mas minha função de viver é feroz”.

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Sêneca: “Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente”.

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Wilson Mizner: “A vida é dura e os primeiros cem anos são os piores”.

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Jonathan Swift: “São poucos os que vivem o presente; a maioria aguarda para viver mais tarde”.

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Vinícius de Moraes: “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.

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Simone de Beauvoir: “Viver é envelhecer, nada mais”.

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Dante Alighieri: “Do viver que é uma corrida para a morte”.

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José Saramago: “A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver”.

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Gonçalves Dias: “A vida é combate / que os fracos abate / que os fortes, os bravos / só pode exaltar”.

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Sigmund Freud: “Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro”.

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Leila Diniz: “Nem de amores eu morreria porque eu gosto mesmo é de viver deles”.

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Arthur Schopenhauer: “Como somos obrigados a viver, devemos sofrer o menos possível”.

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Viana Moog: “Pensar é fácil, agir é difícil; mas a vida só pertence aos que sabem unir o pensamento à ação”.

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Humberto de Campos: “A vida do homem não será a repetição, na Terra, da evolução da pimenta-do-reino?”.

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Guimarães Rosa: “Viver é rasgar-se e remendar-se”

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Guimarães Rosa, de novo: “Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado a ela”.

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Guimarães Rosa, mais uma vez: “Viver é um descuido prosseguido. Mas quem é que sabe como? Viver… O senhor já sabe: viver é etcétera”.

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Fernando Pessoa: “Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”.

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Leonardo da Vinci: “Quando eu pensar que aprendi a viver, terei aprendido a morrer”.

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Stanislaw Ponte Preta: “Entre as três melhores coisas desta vida, comer está em segundo e dormir em terceiro”.

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Dom Hélder Câmara: “Feliz de quem atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver”.

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Winston Churchill: “Melhor lutar por algo do que viver para nada”.

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Denis Diderot: “Que bela comédia poderia ser a vida, se não fôssemos protagonistas dela”.

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Luiz Gama: “Eu tenho lances doridos em minha vida, que valem mais do que lendas sentidas da vida amargurada dos mártires”.

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Cora Coralina: “O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.

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Einstein: “Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre”.

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Dalai Lama: “Só existem dois dias do ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e outro se chama amanhã. Portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”.

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Provérbio chinês: “Jamais se desespere em meio às sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda”.

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Eu:

“Vida corrida, coisa malsã! Jibóia não corre, Mas pega rã”

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Eu, de novo: “Para os fundamentalistas, a vida não é fundamental”.

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Eu, mais uma vez: “Eleições são muito importantes: por meio delas escolhemos quem vai nos ferrar a vida nos próximos anos”.

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Camilo Castelo Branco: “Não pense em jazigos! Coma e beba; a vida é um pagode, uma asneira alegre que se vai numa gargalhada”.

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Boris Pasternak: “O homem nasceu para viver e não para se preparar para viver”.

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Fernando Sabino: “Viver faz mal à saúde, envelhece, cria rugas, dá reumatismo, ataca os rins, o fígado e o coração”.

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Georges Bernard Shaw: “Enquanto tiveres um desejo, terás uma razão para viver. A satisfação é a morte”.

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Marilyn Monroe: “Não ligo de viver no mundo de um homem, desde que eu possa ser uma mulher nele”.

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Augusto Comte: “Os vivos, sempre e cada vez mais, são governados pelos mortos”.

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   Barão de Itararé: “Os vivos, sempre e cada vez mais, são governados pelos mais vivos”.  

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Mais algumas do Barão de Itararé:

“Na vida de um homem, há sempre uma mulher que passa. Mesmo que seja uma uva, deixa-a passar.”

“A vida não é só gozar. Mas também não é só sofrer.”

Em artigo explicando quem é ele: “É um homem sem segredos, que vive às claras, aproveitando as gemas e sem desprezar as cascas”.

“Tristezas não pagam dívidas. Isto nos faz viver com alegria.”

“É do pão que os outros comem que vive o padeiro.”

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Machado de Assis: “A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre, por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente”.

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Machado de Assis, de novo: “A vida é uma ópera bufa com intervalos de música séria”.

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Medeiros e Albuquerque: “A vida é um pequeno acidente da terra”.

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Albino Forjaz de Sampaio: “A vida é feita de lodo e os homens do pó do crime; tudo é lama e toda a lama é igual”.

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Groucho Marx: “Se acredito em vida após a morte? Não sei nem se acredito na vida antes da morte. Acho que acredito na morte durante a vida”.

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Emiliano Zapata: “Prefiro morrer de pé que viver sempre ajoelhado”.

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Mouzar Benedito

Mouzar Benedito
Mouzar Benedito, jornalista, nasceu em Nova Resende (MG) em 1946, o quinto entre dez filhos de um barbeiro. Trabalhou em vários jornais alternativos (Versus, Pasquim, Em Tempo, Movimento, Jornal dos Bairros – MG, Brasil Mulher). Estudou Geografia na USP e Jornalismo na Cásper Líbero, em São Paulo. É autor de muitos livros, dentre os quais, publicados pela Boitempo, Ousar Lutar (2000), em co-autoria com José Roberto Rezende, Pequena enciclopédia sanitária (1996) e Meneghetti – O gato dos telhados (2010, Coleção Pauliceia). Colabora com o Blog da Boitempo quinzenalmente, às terças. 

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