PICICA: "Na carreira, Pólvora, considerado um dos mais importantes contistas
brasileiros, lançou 26 livros – a maioria de contos, mas também romances
e críticas –, participou de dezenas de antologias e teve textos
traduzidos para seis idiomas. Também foi colaborador de publicações como
a revista Veja e os jornais Correio Braziliense e Jornal do Brasil,
como cronista e crítico de obras literárias e de cinema.
O escritor voltou à Bahia no início da década de 1980 e fixou
residência em Salvador em 1990. Em 1994, assumiu a cadeira 29 da
Academia de Letras da Bahia (ALB) e, desde o início dos anos 2000, era
colaborador do jornal baiano A Tarde, no qual era editorialista e
escrevia regularmente para o Caderno 2, de Cultura, e para a coluna
Opinião."
Memória
HÉLIO PÓLVORA (1928-2015)
Morre o escritor baiano apaixonado por contos
Por Tiago Décimo em 31/03/2015 na edição 844
Reproduzido do Estado de S.Paulo, 27/3/2015
Morreu na madrugada de quinta-feira (26/3), em Salvador, o jornalista e
escritor Hélio Pólvora. Ele tinha 86 anos, lutava contra um câncer de
pulmão desde o ano passado e não resistiu a uma parada
cardiorrespiratória enquanto dormia, em casa. O corpo será cremado no
fim da tarde, no Cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana.
Baiano de Itabuna, no sul da Bahia, Pólvora iniciou a carreira literária quando morava no Rio, para onde se mudou no início da década de 1950. Seu primeiro livro publicado, a coletânea de contos Os Galos da Aurora, de 1958 (reeditado em 2002), sucesso de crítica e de público, inseriu o escritor no mercado nacional da literatura e da crítica literária.
Na carreira, Pólvora, considerado um dos mais importantes contistas brasileiros, lançou 26 livros – a maioria de contos, mas também romances e críticas –, participou de dezenas de antologias e teve textos traduzidos para seis idiomas. Também foi colaborador de publicações como a revista Veja e os jornais Correio Braziliense e Jornal do Brasil, como cronista e crítico de obras literárias e de cinema.
O escritor voltou à Bahia no início da década de 1980 e fixou residência em Salvador em 1990. Em 1994, assumiu a cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia (ALB) e, desde o início dos anos 2000, era colaborador do jornal baiano A Tarde, no qual era editorialista e escrevia regularmente para o Caderno 2, de Cultura, e para a coluna Opinião. O último texto foi entregue ao jornal nesta quarta-feira.
A ALB decretou luto de três dias pela morte do escritor e cancelou a cerimônia de posse da nova diretoria, que estava prevista para esta quinta-feira – o evento será realizado no próximo dia 9. “Hélio foi um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, uma glória para a literatura nacional, e uma grande figura humana”, disse o presidente da academia baiana, Aramis Ribeiro Costa. “Era um intelectual brilhante, que se dedicou à família e à literatura até o último minuto.”
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Baiano de Itabuna, no sul da Bahia, Pólvora iniciou a carreira literária quando morava no Rio, para onde se mudou no início da década de 1950. Seu primeiro livro publicado, a coletânea de contos Os Galos da Aurora, de 1958 (reeditado em 2002), sucesso de crítica e de público, inseriu o escritor no mercado nacional da literatura e da crítica literária.
Na carreira, Pólvora, considerado um dos mais importantes contistas brasileiros, lançou 26 livros – a maioria de contos, mas também romances e críticas –, participou de dezenas de antologias e teve textos traduzidos para seis idiomas. Também foi colaborador de publicações como a revista Veja e os jornais Correio Braziliense e Jornal do Brasil, como cronista e crítico de obras literárias e de cinema.
O escritor voltou à Bahia no início da década de 1980 e fixou residência em Salvador em 1990. Em 1994, assumiu a cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia (ALB) e, desde o início dos anos 2000, era colaborador do jornal baiano A Tarde, no qual era editorialista e escrevia regularmente para o Caderno 2, de Cultura, e para a coluna Opinião. O último texto foi entregue ao jornal nesta quarta-feira.
A ALB decretou luto de três dias pela morte do escritor e cancelou a cerimônia de posse da nova diretoria, que estava prevista para esta quinta-feira – o evento será realizado no próximo dia 9. “Hélio foi um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, uma glória para a literatura nacional, e uma grande figura humana”, disse o presidente da academia baiana, Aramis Ribeiro Costa. “Era um intelectual brilhante, que se dedicou à família e à literatura até o último minuto.”
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Tiago Décimo, do Estado de S.Paulo
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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