fevereiro 21, 2009

Movimento contrário à construção do Porto das Lajes se reúne com a OAB-AM

Foto: Rogelio Casado - SOS Encontro das Águas - Manaus-AM, 20.02.2009

Ao centro: Oldeney Valente, presidente da Comissão de Meio Ambiente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados e a bióloga Elisa Wandeli, da AMANA - Associação Amigos de Manaus


Movimento contrário à construção do Porto das Lajes se reúne com a OAB-AM

20 de fevereiro de 2009.

MANAUS – Entidades diversas que juntas constituem grupo de oposição à construção do Porto das Lajes na região do Encontro das Águas, em Manaus, estão reunidos nesse momento com Oldeney Sá Valente, presidente da Comissão de Meio Ambiente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

O encontro iniciou por volta das 16h e conta com a participação do Núcleo de Cultura Política da Universidade Federal do Amazonas (NCPAM/Ufam), Associação Amigos de Manaus, Centro de Direitos Humanos da Igreja Católica de Manaus e lideranças da comunidade da Colônia Antônio Aleixo, um dos bairros que será afetado pelas obras.

Segundo o médico especialista em Saúde Mental Rogelio Casado, um dos fundadores da Associação Amigos de Manaus, a reunião tem como objetivo fazer a entrega de documentos relativos aos problemas ambientais que a execução da obra no local vai causar à fauna e à flora da região e estabelecer uma possível parceria com o órgão no sentido de impedir a execução das obras.

– Nós não somos contrários à construção do Porto das Lajes, mas contra à área onde se deseja fazer a construção. O Encontro das Águas representa a identidade da região. Ele é um patrimônio de Manaus, do Estado e do mundo.

Porto das Lajes

Localizado no quilômetro 17 da Alameda Cosme Ferreira, no bairro Colônia Antônio Aleixo, o empreendimento tem pelo menos 600 metros quadrados de projeto com valores de investimento na ordem de R$ 220 milhões.

No entanto, entidades afirmam que a obra vai comprometer de modo irreversível a integridade física e biológica do Encontro das Águas – um dos cartões postais da cidade de Manaus.

O objetivo do grupo de empresários por trás da obra, segundo informes oficiais, é possibilitar o atraque de grandes navios de carga no local e assim evitar que estes tenham de percorrer toda a orla de Manaus com produtos destinados ao Pólo Industrial de Manaus (PIM), desafogando o desembarque de mercadorias do Centro da cidade.

Fonte: Mário Bentes, especial para o Portal Amazônia
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